Milhares de mulheres da Via Campesina se mobilizarão em todo país para denunciar os males do agronegócio.
por José Gilbert Arruda Martins
Hoje e amanhã, com mais ênfase, pois o blog já trás as questões da mulher no dia a dia, o blog do professor Gilbert, numa simples e despretensiosa homenagem, vai divulgar e comentar postagens sobre a luta das mulheres no Brasil e no mundo.
Aproveite. Leia e traga seu debate, sua opinião. Mas leia antes.
As mulheres são trabalhadoras, construtoras. Parte e protagonistas de um plano maior.
Somos felizardos em tê-las conosco. Somos ganhadores e ganhadoras.
As mulheres, juntamente com os homens, construíram. São as descobridoras da maior e mais importante revolução que a humanidade já experimentou, a Revolução Agrícola.
As mulheres são muito mais.
Nós homens e sociedade em geral precisamos enxergar.
Jornada Nacional de Luta das Mulheres Camponesas
no Portal do MST
Milhares de mulheres da Via Campesina se mobilizarão em todo país para denunciar os males do agronegócio.
Ao relembrar o dia 8 de março, a Jornada Nacional de Luta das Mulheres Camponesas neste ano traz o lema Mulheres em luta: pela soberania alimentar, contra a violência e o agronegócio.
Com isso, milhares de mulheres dos movimentos sociais que compõem a Via Campesina se mobilizarão em todo país durante a primeira quinzena de março para denunciar o capital estrangeiro na agricultura brasileira e as empresas transnacionais, chamando a atenção da sociedade do modelo destrutivo do agronegócio para o meio ambiente, a ameaça à soberania alimentar do país e a vida da população brasileira, afetando de forma direta a realidade das mulheres.
Ao mesmo tempo, as camponesas apresentarão como alternativa o projeto de agricultura baseado na agroecologia, e propõe a luta em defesa da soberania alimentar.
As mulheres afirmam lutar “porque a participação efetiva no processo político de luta, de mobilização, de formação e de decisão é condição para a elevação do nível de consciência das mulheres”.
"E, para nós, a luta é uma condição para a vitória. A visibilização é importante, a participação é necessária, mas o protagonismo é a condição para mudar a realidade das mulheres. Assumir o comando da luta como sujeitos políticos cria as condições para que as mulheres construam sua própria história".
A Jornada Nacional de Luta das Mulheres campesinas também se coloca como desafio para a divulgação e a construção de formas de viver e produzir, que contribuam para a soberania alimentar do país e a preservação da biodiversidade.
E deve se colocar em aliança com as mulheres trabalhadoras da cidade, para que juntas possam mudar os rumos da história e construir uma sociedade com novos valores e um mundo sem violência e sem opressão.
"Assumimos o compromisso de lutar incansavelmente contra toda e qualquer forma de opressão e mercantilização da vida, do corpo e dos bens naturais".
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