quinta-feira, 12 de março de 2015

Quatro hipóteses sobre um discurso desastroso

POR ANTONIO MARTINS no Outras Palavras
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Dilma e o ministro Joaquim Levy, a quem ela entregou as decisões cruciais de seu segundo mandato. Fiel a suas origens, ele concebeu um “ajuste fiscal” que enriquece ainda mais a oligarquia financeira


por José Gilbert Arruda Martins

Um governo refém dos conservadores. Um governo paralisado, inerte mesmo, pela ação daqueles que nunca, nunca se importaram efetivamente pelo interesses da maioria do povo.

Quando houve, por parte da imprensa, a divulgação extra oficial de que o governo escolheria, por exemplo, Kátia Abreu, para a agricultura, ninguém da esquerda, pelo menos a maioria dos apoiadores anônimos, acreditou.

Com as indicações oficiais, ficou claro que o governo tinha, concretamente, capitulado. Os conservadores saíram vencedores, sem vencer as eleições.

Fica muito difícil, no dia a dia, defender o governo Dilma Roussef. Mesmo sabendo que os caras do outro lado são, em sua maioria, entreguistas e golpistas, mesmo assim, fica difícil defender o governo.

A espera, por uma ação efetiva do governo, é angustiante.

Como já afirmou Boulos do MTST, "Dilma precisa fazer por onde defendermos o governo".

Esse fazer por onde, se bem analisado, pode ser, fazer ajuste fiscal, tudo bem, sem retirar direitos dos trabalhadores, sem retirar recursos das áreas de educação e saúde públicas, sem retirar ou diminuir os recursos dos  programas sociais. É também, fazendo a reforma tributária para taxar as grandes fortunas e operações financeiras - como defende a matéria do Antônio Martins, é fazer reforma agrária (apesar da Kátia)...

Quatro hipóteses sobre um discurso desastroso

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