terça-feira, 4 de janeiro de 2022

República Miliciana


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A eleição de 2018, elegeu a extrema-direita no Brasil.

A chegada ao Palácio do Planalto dos extremistas é parte de um projeto do grande capital especulativo imperialista e nacional.

Projeto que tem uma gama de acontecimentos como etapas:

- A descoberta do Pré-sal (divulgado em 2006);

- O que provocou o aumento da pressão imperialista sobre o país, fundamentalmente do imperialismo estadunidense;

- As tentativas de inviabilizar o governo de Luís Inácio Lula da Silva;

- Os acontecimentos de rua de 2013, cooptados pela direita, tiveram importância decisiva na criação de um cenário político/midiático para a demonização da política e consequente questionamento dos governos populares no Brasil por parte da Classe Média e dos conservadores em geral;

- Reeleição da Dilma Roussef em 2014 e o discurso golpista do então candidato derrotado Aécio Neves, radicalizou o cenário abrindo, no meio da direita e da extrema-direita brasileira a possibilidade de destituição da presidente recém-eleita;

- 2014 foi também o ano de criação do Partido Político "Lava Jato", tendo à frente o, hoje, ex-procurador Deltan Dallagnol e o juiz de piso Sérgio Moro, ambos ingressaram agora no Podemos e são pré-candidatos;

- Eduardo Cunha, então presidente da Câmara dos/as Deputados/as inicia o cerco total ao governo Dilma com as pautas-bombas que aos poucos fazia agonizar o governo;

- Em 2016 veio o golpe que destituiu a presidenta;

- em 2018 a prisão de Lula;

- Fatos importantes que deram certo fôlego à direita brasileira e, de forma indireta, à extrema-direita que, até então, ninguém acreditava;

- Lula foi impedido de disputar as eleições, lançou o ex-ministro da Educação Fernando Haddad que teve cerca de três semanas para disputar os votos dos eleitores/eleitoras num país continental como o Brasil;

- A direita não decolou, mas, a extrema-direita sim. Bolsonaro e seus asseclas, criaram, o que muita gente defende ser, a maior fake news da história brasileira, a suposta faca de Juiz de Fora no dia 6 de setembro de 2018 dando ao candidato Bolsonaro tempo de mídia que não tinha, com isso ganhou em grande parte, o apoio de expressiva parte da sociedade e venceu o pleito em segundo turno, depois que Ciro Gomes, abriu mão covardemente da disputa;

- Chega ao Governo Federal um dos maiores incentivadores da milícia brasileira, principalmente do Rio de Janeiro;

- Após 3 anos de governo o que vemos é um país de joelhos aos super-ricos locais e ao imperialismo estadunidense;

- Um país amedrontado com a violência cotidiana de um presidente defensor e apoiado por milicianos.

Por Gilbert Martins

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