por José Gilbert Arruda Martins
Ao completarmos dois anos e mais de 110 mil visualizações, estamos mudando de nome. Além de tentar inovar, melhorar nossa cara, estamos, com essa mudança, nos adequando à conjuntura política nacional, conjuntura esta marcada por uma tentativa de golpe institucional, seremos mais uma trincheira do Projeto Popular que retirou mais 35 milhões de pessoas da miséria; mas, aproveitando o sucesso do blog, estamos lançando também um novo Projeto de educação e cidadania, detalhado ao longo desta matéria.
Conheça, curta, compartilhe, critique, dê sugestões.
A História da RESISTÊNCIA nasceu com a própria humanidade. Resistir aos efeitos dos fenômenos naturais para adequar-se e não perecer de fome, de frio ou calor. Os primeiros agrupamentos humanos, há milhares de anos, nos ensinaram a cultuar a Resistência.
Arte: Mateus Falcão de A A Martins
Conheça, curta, compartilhe, critique, dê sugestões.
A História da RESISTÊNCIA nasceu com a própria humanidade. Resistir aos efeitos dos fenômenos naturais para adequar-se e não perecer de fome, de frio ou calor. Os primeiros agrupamentos humanos, há milhares de anos, nos ensinaram a cultuar a Resistência.
Arte: Mateus Falcão de A A Martins
Na História brasileira, Os
verdadeiros donos da terra, os índios e índias, Zumbi dos Palmares, Dandara e
muitas figuras populares deixaram como herança a importância da resistência na
conquista da vida digna e da liberdade.
Estamos, portanto, muito bem
“amparados” por dezenas de exemplos na história brasileira e mundial no quesito
resistência. E esse fato nos deu a liberdade e a ousadia de lançar um projeto
popular que englobará instrumentos importantes: Curso gratuito de história pré-
Vestibular, pré-Enem e pré-PAS em vídeos/aulas, rodada de bate-papo com jovens
da periferia, tendo à frente desses encontros lideranças locais engajadas,
principalmente, artistas do Rap, Hip Hop etc., Um Blog e uma revista que terão
entre seus principais objetivos CRIAR CONDIÇÕES DE TRABALHO E RENDA aos jovens
e a pessoas em situação de rua no Distrito Federal.
E, como sabemos, os jovens da
periferia e “moradores” de rua, são concretamente sobreviventes, exemplos de
Resistência Contemporânea. Segundo a Universidade Nacional de Brasília (UnB),
em pesquisa de 2010, eram mais de 4 mil pessoas nas ruas do DF em 2010.
No entanto, nosso foco não
será apenas o atendimento aos “moradores de rua”, usaremos o blog, as rodadas
de bate-papo e a revista para, além das aulas/vídeos gratuitas, dar voz aos
próprios moradores de rua, aos jovens da periferia e demais artistas que fazem
da comunidade, da rua seu espaço de sobrevivência/resistência, entre eles os
muitos artistas anônimos que topamos todo santo dia nos semáforos da cidade.
O projeto dará voz também às
chamadas minorias (que de minorias não têm nada, haja vista que são
numericamente, milhões): Negros, Mulheres, Juventude, Movimento LGBT, Sem Teto,
Sem Terra entre outros.
Em tempos onde o Estado de
Direito é tão ameaçado, nada mais coerente que um Projeto com o nome: Resistência Contemporânea;
resistência ao sistema econômico capitalista neoliberal, resistência ao
conservadorismo da nossa sociedade, resistência ao fundamentalismo religioso,
resistência ao racismo, e a todo tipo de preconceito e discriminação, resistência
ao machismo, resistência à homofobia...
Resista conosco, se permita
acreditar em um novo tempo, em um novo modelo de sociedade, onde as pessoas
sejam respeitadas na sua humanidade, nas suas diferenças.
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