terça-feira, 26 de abril de 2016

Por que Resistência Contemporânea?

por José Gilbert Arruda Martins

Ao completarmos dois anos e mais de 110 mil visualizações, estamos mudando de nome. Além de tentar inovar, melhorar nossa cara, estamos, com essa mudança, nos adequando à conjuntura política nacional, conjuntura esta marcada por uma tentativa de golpe institucional, seremos mais uma trincheira do Projeto Popular que retirou mais 35 milhões de pessoas da miséria; mas, aproveitando o sucesso do blog, estamos lançando também um novo Projeto de educação e cidadania, detalhado ao longo desta matéria.

Arte: Mateus Falcão de A A Martins


Conheça, curta, compartilhe, critique, dê sugestões.

A História da RESISTÊNCIA nasceu com a própria humanidade. Resistir aos efeitos dos fenômenos naturais para adequar-se e não perecer de fome, de frio ou calor. Os primeiros agrupamentos humanos, há milhares de anos, nos ensinaram a cultuar a Resistência.

Arte: Mateus Falcão de A A Martins

Na História brasileira, Os verdadeiros donos da terra, os índios e índias, Zumbi dos Palmares, Dandara e muitas figuras populares deixaram como herança a importância da resistência na conquista da vida digna e da liberdade.

Estamos, portanto, muito bem “amparados” por dezenas de exemplos na história brasileira e mundial no quesito resistência. E esse fato nos deu a liberdade e a ousadia de lançar um projeto popular que englobará instrumentos importantes: Curso gratuito de história pré- Vestibular, pré-Enem e pré-PAS em vídeos/aulas, rodada de bate-papo com jovens da periferia, tendo à frente desses encontros lideranças locais engajadas, principalmente, artistas do Rap, Hip Hop etc., Um Blog e uma revista que terão entre seus principais objetivos CRIAR CONDIÇÕES DE TRABALHO E RENDA aos jovens e a pessoas em situação de rua no Distrito Federal.

E, como sabemos, os jovens da periferia e “moradores” de rua, são concretamente sobreviventes, exemplos de Resistência Contemporânea. Segundo a Universidade Nacional de Brasília (UnB), em pesquisa de 2010, eram mais de 4 mil pessoas nas ruas do DF em 2010.

No entanto, nosso foco não será apenas o atendimento aos “moradores de rua”, usaremos o blog, as rodadas de bate-papo e a revista para, além das aulas/vídeos gratuitas, dar voz aos próprios moradores de rua, aos jovens da periferia e demais artistas que fazem da comunidade, da rua seu espaço de sobrevivência/resistência, entre eles os muitos artistas anônimos que topamos todo santo dia nos semáforos da cidade.

O projeto dará voz também às chamadas minorias (que de minorias não têm nada, haja vista que são numericamente, milhões): Negros, Mulheres, Juventude, Movimento LGBT, Sem Teto, Sem Terra entre outros.

Em tempos onde o Estado de Direito é tão ameaçado, nada mais coerente que um Projeto com o nome: Resistência Contemporânea; resistência ao sistema econômico capitalista neoliberal, resistência ao conservadorismo da nossa sociedade, resistência ao fundamentalismo religioso, resistência ao racismo, e a todo tipo de preconceito e discriminação, resistência ao machismo, resistência à homofobia...


Resista conosco, se permita acreditar em um novo tempo, em um novo modelo de sociedade, onde as pessoas sejam respeitadas na sua humanidade, nas suas diferenças.


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