no Conversa Afiada
por José Gilbert Arruda Martins
A educação está bem representada?
Não conheço o novo ministro, vamos esperar e cobrar.
Essas ideias sobre a Reformulação do Ensino Médio, com os estudantes escolhendo as disciplinas pode ser uma coisa muito boa. Venho já há algum tempo defendendo esse tipo de organização curricular aqui nesse espaço.
O Ministério da Educação continuará a ampliar os mecanismos de entrada e permanência dos filhos e filhas dos trabalhadores e trabalhadoras nos diversos níveis da educação nacional?
Se o país conquistou algo importante nesses últimos 12 anos, foi exatamente na educação que avançamos muito, falta fazer bastante coisa, mas avançamos.
Defendemos um olhar cada dia mais diferenciado para a Educação Pública de qualidade, precisamos de um ministro que seja defensor do Ensino Público para todos, mas principalmente para os filhos e filhas do Povo.
Cid Gomes: não estou no Ministério
por cota partidária
Novo ministro afirma que escolha se deve ao desempenho como ministro e governador
Conversa Afiada
Confirmado como ministro da Educação do segundo mandato da Presidenta Dilma Rousseff, Cid Gomes (PROS-CE) afirmou que vai ampliar a oferta de ensino infantil, com o aumento no número de creches para crianças de 0 a 3 anos. Para ele, no Ensino Fundamental, o grande desafio é melhorar a qualidade de ensino.
O ainda governador do Ceará, em entrevista à CBN, confirmou a ideia de realizar um exame nacional para professores, semelhante ao Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).
Por fim, Cid disse ter a intenção de melhorar o ensino infantil, ter metas e avaliações nos ensinos Fundamental e Médio, e elevar oferta de vagas de tempo integral em todo o país.
Ele ainda negou que a Presidenta tenha entregue o posto, “estratégico” em sua avaliação, por barganha política. Na sua opinião, a escolha foi um reconhecimento por sua experiência na educação, desde os tempos na prefeitura de Sobral até o governo do Ceará.
Em tempo:
Cid Gomes também defende um currículo dividido por área do conhecimento para alunos do ensino médio.
“Se o jovem tem vocação mais para a área tecnológica, aprofundar matemática, física; se tem vocação mais para a área de humanas, poder ter sociologia, filosofia. Não forçar todos a terem tudo, como é hoje, que se obriga todos os alunos do ensino médio a terem conhecimento sobre todas as áreas. Como é uma novidade, vai de encontro à tradição de pelo menos 40 anos no país, deve ser precedido de uma grande discussão, vamos ouvir experiências de outros países, tem diversos modelos, mas acho que é possível mudar em quatro anos”, revelou em entrevista ao Globo.
Em relação ao ENEM, ele diz ser um caminho “irreversível” para o acesso ao ensino superior. “O que pode acontecer no futuro, desde que se tenha um grande banco de perguntas, com 100 mil questões, 10 mil de cada uma das matérias é, aleatoriamente, um computador submeter um aluno a uma prova a qualquer momento, em qualquer lugar. Não sei quanto tempo demorará, mas é razoável que a gente use as tecnologias existentes”.
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