quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

10 histórias de revolucionárias que você não aprendeu na escola




Algumas armadas com rifles, outras armadas com a caneta: 10 mulheres que lutaram muito por algo em que acreditavam e que provavelmente nunca serão estampadas em uma camiseta
Todo o mundo conhece homens revolucionários como Che Guevara, mas a história geralmente tende a polir as contribuições de mulheres revolucionárias que sacrificaram seu tempo e suas vidas na luta contra sistemas e ideologias burguesas. Apesar dos falsos conceitos a respeito, existiriam milhares de mulheres que participaram em revoluções ao longo da história, com muitas delas exercendo papéis cruciais. Elas podem vir de diferentes espectros políticos, algumas armadas com rifles e outras armadas com nada além da caneta, mas todas lutaram muito por algo em que acreditavam.
Abaixo, estão 10 exemplos dessas mulheres revolucionárias de todas as partes do mundo, que provavelmente nunca serão estampadas em uma camiseta.
Wikicommons
Nadezhda Krupskaya
Muitas pessoas conhecem Nadezhda Krupskaya apenas como a companheira de Vladimir Lênin, mas Nadezhda foi uma política e revolucionária bolchevique graças a seus próprios esforços. Ela estava imensamente envolvida em uma variedade de atividades políticas e projetos educacionais – inclusive servindo como ministra interina da Educação na União Soviética de 1929 até sua morte, em 1939.
[Nadezhda Krupskaya]
Antes da revolução, ela serviu como secretária do jornal político Iskra, gerenciando toda a correspondência que atravessava o continente europeu, muita das quais tinham que ser codificadas. Depois da revolução, ela dedicou sua vida à melhora nas oportunidades educacionais para trabalhadores e camponeses, como por exemplo, sua luta para tornar as bibliotecas disponíveis para toda a população.
Constance Markievicz
Constance Markievicz (nome de solteira, Gore-Booth) foi uma condessa anglo-irlandesa revolucionária, nacionalista, sufragista, socialista e membro dos partidos políticos Sinn Féin e Fianna Fáil. Ela participou de inúmeros esforços para a independência da Irlanda, incluindo a Revolta da Páscoa, em 1916, onde teve um papel de liderança. Durante o levante, ela feriu um franco-atirador britânico antes de ser forçada a recuar e se render. Por consequência, foi a única mulher entre os 70 prisioneiros que foram confinados em solitária. Ela foi sentenciada à morte, mas acabou sendo perdoada por ser mulher. O promotor de acusação alegou que ela chegou a implorar, dizendo “Eu sou apenas uma mulher, você não pode atirar em uma mulher”. Todavia, os registros da corte mostram que ela, na verdade, disse: “Eu realmente queria que a sua laia tivesse a decência de atirar em mim”. Constance foi uma das primeiras mulheres no mundo a conseguir uma posição ministerial (Ministra do Trabalho da República Irlandesa, 1919-1922), e foi também a primeira mulher eleita para a Câmara dos Comuns em Londres (dezembro de 1918) – uma posição que ela rejeitou devido à política de abstenção do partido irlandês, Sinn Féin.
Reprodução
Petra Herrera
Durante a Revolução Mexicana, as combatentes femininas conhecidas como soldaderas entram em combate ao lado dos homens, apesar de elas frequentemente enfrentarem abusos. Uma das mais conhecidas das soldaderas foi Petra Herrera, que se disfarçou de homem e passou a se chamar “Pedro Herrera”. Como Pedro, ela estabeleceu sua reputação ao demonstrar liderança exemplar (assim como por explodir pontes) e terminou por se revelar como mulher.
[Petra Herrera]
Ela participou da segunda batalha de Torreón, em 30 de maio de 1914, junto de outras 400 mulheres, até mesmo sendo aclamada por algumas por merecer todo o crédito pela vitória na batalha. Infelizmente, Pancho Villa não estava disposto a dar esse crédito a uma mulher e não a promoveu para “general”. Em resposta, Petra abandonou as forças de Villa e formou sua própria brigada composta só de mulheres.

Nwanyeruwa
Nwanyeruwa, uma nigeriana da etnia Ibo, foi a responsável por uma curta guerra que geralmente é considerada o primeiro grande desafio da autoridade britânica no oeste da África, durante o período colonial. Em 19 de novembro de 1929, ocorreu uma discussão entre Nwanyeruwa com um oficial de censo chamado Mark Emereuwa por tê-la mandado “contar suas cabras, ovelhas e família”. Compreendendo que isso significava que ela seria taxada (tradicionalmente, as mulheres não pagavam impostos), ela discutiu a situação com outras mulheres e protestos, cunhados de Guerra das Mulheres, passaram a ocorrer ao longo de dois meses. Cerca de 25 mil mulheres de toda a região se envolveram nas manifestações, protestando tanto contra as mudanças nas leis tributárias, como pelo poder irrestrito das autoridades. No final, a posição das mulheres venceu, com os britânicos abandonando seus planos de impostos, assim como a renúncia forçada de muitas autoridades do censo.
Wikimedia Commons
Lakshmi Sehgal
 
Lakshmi Sehgal, coloquialmente conhecida como “Capitã Lakshmi”, foi uma revolucionária no movimento de independência da Índia, uma oficial do exército nacional indiano e, depois, Ministra dos Assuntos para Mulheres no governo Azad Hind. Na década de 1940, ela comandou o regimento Rani de Jhansi – um regimento composto apenas por mulheres que visavam derrubar o Raj britânico na Índia colonial. O regimento foi um dos poucos que tiveram combatentes apenas de mulheres na Segunda Guerra Mundial, em ambos os lados, e foi nomeado assim por conta de outra revolucionária feminina na Índia, chamada Rani Lakshmibai, que foi uma das figuras líderes da Rebelião Indiana em 1857.
Sophie Scholl
A revolucionária alemã Sophie Scholl foi uma das fundadoras do grupo de resistência não violenta antinazista, chamado a Rosa Branca, que promovia a resistência ativa ao regime de Adolf Hitler por meio de uma campanha anônima de panfletagem e grafite. Em fevereiro de 1943, ela e outros membros do grupo foram presos por entregarem panfletos na Universidade de Munique e sentenciados à morte por guilhotina. Cópias dos panfletos, reintitulados “O Manifesto dos Estudantes de Munique”, foram contrabandeados para fora do país para serem lançados, aos milhões, por aviões das forças Aliadas por toda a Alemanha.

Blanca Canales
Blanca Canales foi uma nacionalista porto-riquenha que ajudou a organizar a “Filhas da Liberdade” – ala feminina do Partido Nacionalista Porto-Riquenho. Ela foi uma das poucas mulheres na história a liderarem uma revolta contra os EUA, no que ficou conhecido como o Levante Jayuya. Em 1948, uma severa lei de restrição, conhecida como a Lei da Mordaça, ou Lei 53, em que se criminalizava a impressão, publicação, venda ou exibição de qualquer material que tencionava paralisar ou destruir o governo da ilha. Em resposta, os nacionalistas passaram a planejar uma revolução armada. Em 30 de outubro de 1950, Blanca e outros pegaram as armas que tinham escondido em sua casa e marcharam para dentro da cidade de Jayuya, tomando a delegacia, queimando o posto de correio, cortando as linhas telefônicas e hasteando a bandeira de Porto Rico, em desafio à Lei 53. Como resultado, o presidente norte-americano declarou lei marcial e ordenou que o exército e a força aérea atacassem a cidade. Os nacionalistas aguentaram o máximo que puderam, mas foram presos e três dias depois, sentenciados à prisão perpétua. Grande parte de Jayuya foi destruída e o incidente não foi coberto corretamente pela imprensa dos EUA – tendo até mesmo o presidente norte-americano dizendo que foi “um incidente entre porto-riquenhos”.
Celia Sanchez
A maioria das pessoas conhece Fidel Castro e Che Guevara, mas poucas ouviram falar de Celia Sanchez, a mulher no coração da Revolução Cubana, onde até mesmo rumores dizem ter sido a principal tomadora de decisões. Após o golpe de 10 de março de 1952, Celia se juntou na luta contra o governo de Fulgencio Batista. Ela foi uma das fundadoras do Movimento 26 de Julho, foi líder dos esquadrões de combate durante toda a revolução, controlou os recursos do grupo e até mesmo organizou o desembarque do Granma, que transportou 82 combatentes de México para Cuba, para derrubar Batista. Depois da revolução, Celia continuou com Castro até sua morte.
Kathleen Neal Cleaver
Kathleen Neal Cleaver foi uma das integrantes do Partido dos Panteras Negras e a primeira mulher do partido a fazer parte do corpo de “tomadores de decisões”. Ela serviu como porta-voz e secretária de imprensa, organizando também a campanha nacional para libertar o aprisionado ministro da Defesa dos Panteras, Huey Newton. Ela e outras mulheres, como Angela Davis, chegaram em determinado momento a contabilizar dois terços do quadro dos Panteras, apesar da noção de que o partido era majoritariamente masculino.

Asmaa Mahfouz
Asmaa Mahfouz é uma revolucionária moderna, a quem repousa o crédito de ter inflamado o levante de janeiro de 2011 no Egito, por meio de um vídeo postado na internet, encorajando outros a juntar-se a ela nos protestos na Praça Tahrir. Ela é considerada uma das líderes da Revolução Egípcia e uma proeminente integrante da Coalizão de Jovens da Revolução Egípcia.
Originalmente publicada em Whizzpast, com tradução de Vinicius Gomes para o Brasil de Fato

GDF - instalação de estrutura para réveillon da Prainha em Brasília-DF

Equipe instala estrutura na Prainha do Lago Sul para réveillon (Foto: Vianey Bentes/TV Globo)

Equipe instala estrutura na Prainha do Lago Sul para reveillon (Foto: Vianey Bentes/TV Globo)

Organização iniciou colocação de banheiros e palcos para o ano novo.
Festa em homenagem à Iemanjá deve custar R$ 92,6 mil, diz governo.

O governo do Distrito Federal começou a instalar nesta segunda-feira (9) a estrutura física para as festas do ano novo na Prainha, no Lago Sul. O espaço é utilizado há mais de 30 anos pela Federação de Umbanda e Candomblé de Brasília para a celebração a Iemanjá no réveillon. As celebrações também ocorrem na Esplanada dos Ministérios.
A organização já iniciou a colocação das tendas e dos banheiros químicos para o dia da virada. Toda a estrutura, que inclui também palcos, geradores, segurança e bares, custará R$ 92,6 mil.
Organizado pelas secretarias de Cultura e de Igualdade Racial, o evento simboliza a abertura de novos tempos, sob os olhos de Iemanjá, a mãe de todos os deuses na mitologia Iorubá africana.
Na Prainha, as atrações começam às 14h20 da quarta-feira (31). Em entrevista na última sexta (26), o presidente da Federação de Umbanda e Candomblé do DF, Rafael Moreira, reclamou do lixo e do mato alto que tomam conta do espaço. Ele disse que havia dúvida sobre como será feito o transporte de público e artistas até o local.

Segundo a secretaria de Turismo, linhas especiais farão a ligação entre a Rodoviária do Plano Piloto, na região central, e o espaço do Lago Sul. A ideia é que os públicos da Prainha e da Esplanada possam usar o transporte urbano até uma hora após o fim da festa. As informações serão confirmadas até o dia 31.
Pombos descansam sobre estátua na Prainha (Foto: Vianey Bentes/TV Globo)Pombos descansam sobre estátua na Prainha
(Foto: Vianey Bentes/TV Globo)
A pasta também informou que as equipes do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e da Novacap foram acionadas para retirar o lixo e o mato alto das áreas de festa.
Polêmica
O Ministério Público tentou barrar a festa devido à crise orçamentária do GDF. A Justiça concedeu uma liminar barrando o pregão para contratação da estrutura do evento, mas o governo conseguiu derrubá-la.
O MP pediu reconsideração do caso, sem sucesso, pois o Tribunal de Justiça só volta do recesso judiciário no dia 6 de janeiro.
Confira a programação do réveillon promovido pelo GDF

Esplanada dos Ministérios
20h - Enzo e Raphael
20h30 - DJ João Lucas e Baby Face
20h40 - Felippe Costa e Gabriel
21h10 - DJ João Lucas e Baby Face
21h20 - MC Gui
22h20 - DJ João Lucas e Baby Face
22h30 - Thaeme e Thiago
0h - Queima de fogos
0h10 - Wagner Simão
0h40 - DJ João Lucas e Baby Face
0h50 - Terceira Capital
1h20 - DJ João Lucas e Baby Face
1h30 - Rosemaria & Banda
2h30 - Encerramento da festa
Prainha do Lago Sul
14h20 - Batukenje
15h20 - Banda Obara
16h20 - Asé Dudu
17h20 - Adora-Roda
18h20 - Grupo Sambrasília
19h20 - Grupo Samba & Magia

Feliz e Humano Ano Novo - Blog do Professor Gilbert de Cara Nova

Disponível em: https://www.google.com.br/search?q=Mensagem+de+fim+Zumbi+dos+Palmares

por José Gilbert Arruda Martins

Por que colocar imagem do Grande Zumbi dos Palmares para abrir essa matéria?

Zumbi dos Palmares é nosso maior nome na História brasileira colonial. Um homem que, ainda muito jovem, abandonou as "regalias" de viver "protegido" por um padre para dedicar sua vida à luta pelo nosso Povo. 

Zumbi, representa, um sonho de Liberdade de todo o Povo brasileiro. Representa a vontade de viver com dignidade dos milhares de jovens das periferias das médias e grandes cidades do Brasil, que também desejam consumir com responsabilidade, desejam festejar o Natal o Ano Novo, de estudar e divertir-se.

Por isso, escolhemos a imagem de Zumbi.

Essa matéria inaugura a nova cara do Blog do Professor Gilbert.

Foi um luta tirar Mateus, meu filho,  do Exbox, mas, depois que começou a trabalhar nas mudanças no Blog não parou mais, já eram 2 horas da madrugada de hoje dia 31 de dezembro de 2014, quando finalmente, finalizamos a primeira parte das mudanças.

Vem mais por aí.

Mudar sempre é bom, é angustiante para alguns, mas poucas coisas na vida são tão bem vindas que  mudanças para melhor.

2015 promete, o Blog do Professor Gilbert, agora, de cara nova e diferente, fará todo o possível para trazer Divertimento, Educação, Cultura, Humanidade e, Política para todos e todas que curtem nosso trabalho.

Agradeço de toda alma e coração à minha família, Ivana, esposa, amor da minha vida, mulher, batalhadora, persistente...Iara, filha, outro amor da minha vida, jovem, estudante, grande leitora, meiga, amiga, inteligente, com visão de futuro impar...Mateus, filho, outro amor da minha vida, estudante, grande leitor, focado, inteligente, ampla visão da arte de desenhar...Davi, filho, pequeno, criança, nosso amor, cuidado, ligado na família...

Agradeço ainda a pessoas geniais que estiveram conosco na luta, Givalber, meu grande irmão e amigo, à Dona Maria Élia, Sr. Wilson, Raimundo, meu amigo; Helena, na cozinha dia a dia preparando o alimento que nos mantém em pé; à minha mãe Maria Neuza, ao Sr. Amadeu, aos meus irmãos e irmãs, agradeço de coração a todos e todas.

Agradeço de todo alma e amor aos nossos alunos e alunas, jovens que sonham, com uma vida melhor num país cada vez mais justo e democrático; aos companheiros e companheiras professores e professoras, trabalhadores da limpeza...do Setor Leste, escola que aprendi a gostar e curtir.

Agradeço a todos e todas que curtem nosso blog, que continuem com o apoio maravilhoso nesse Novo Ano.






terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Dilma confirma Juca Ferreira para a Cultura - A posse do novo ministro será no dia 1º de janeiro

Juca foi ministro da Cultura de Lula

no Conversa Afiada


Nota Oficial


A presidenta Dilma Rousseff anunciou nesta terça-feira (30) que o sociólogo Juca Ferreira será o novo ministro da Cultura.


A presidenta agradeceu a dedicação da ministra interina Ana Cristina da Cunha Wanzeler.


A posse do novo ministro será no dia 1º de janeiro.



Em tempo: Ferreira, atualmente,  é secretário municipal de Cultura de São Paulo.

Ele foi ministro da Cultura no final do segundo governo do Presidente Lula.

Governo do Distrito Federal continua em débito com a Educação

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Fonte: site do Sinpro-DF
Durante a reunião com a CUT Brasília e representantes do Sinpro e de outros sindicatos, na noite desta segunda-feira (29), Agnelo Queiroz informou que continua empenhado em cumprir com os compromissos até o último minuto do governo dele de não causar nenhum prejuízo a nenhum servidor, mas que ainda não tem os recursos necessários para o pagamento desse direito trabalhista.
Ele disse também que está dedicando esforços para pagar os salários da administração direta e 13º dos aniversariantes de dezembro das Secretarias de Educação e Saúde, dos(as) professores(as) em regime de contratação temporária e dos(as) que fazem aniversário entre janeiro e agosto e têm diferenças de 13º a receber por causa do reajuste salarial deste ano.
Sem uma resposta precisa para os trabalhadores, o GDF deixa um rastro de graves prejuízos aos(às) professores(as). Na opinião da diretoria do Sinpro essa situação é inaceitável. Durante a reunião, a comissão de representantes do Sinpro alertou o governador sobre a atitude do BRB – um banco público e do GDF – de cobrar juros dos(as) docentes por causa da inadimplência do próprio governo.
O Sinpro continua na luta para garantir esse direito. Na semana passada, o Sindicato ingressou no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) com uma liminar a fim de que a Justiça arbitre sobre esse pagamento.

Luciana Genro fala sobre novo cenário brasileiro

Fragmentação da esquerda pode levar ao fortalecimento da direita, aponta ex-candidata presidencial pelo PSOL — que simpatiza com experimentos inovadores, como Podemos
por José Gilbert Arruda Martins
É muito importante e saudável para a cabeça do Povo e para a Política brasileira, ouvir e sentir as palavras da Luciana Genro, ela consegue, de forma didática e pontual, mostrar como, ao mesmo tempo que estamos fragmentados como esquerda, mostrar também que fazer política é fundamental para trabalhadores, trabalhadoras, juventude e o Povo em geral.
É sangue novo na Política de esquerda no Brasil.
Mas, o PT abandonou todas as bandeiras históricas da esquerda do país e do mundo? Acredito que não. Como o PSOL faria para governar sem os políticos e grupos conservadores da sociedade? Como o PSOL faria para governar tendo que negociar com um Congresso ultraconservador como o que está para assumir? Como o PSOL faria para governar com uma mídia entreguista, golpista como a que existe no país? 
Apoio popular amplo para governar ou mesmo apoiar causas mais imediatas, todos sabemos que exige tempo, formação política, organização, planejamento, e, em alguns casos, uma certa massificação no imediato. Como trazer o Povo para esse apoio amplo de forma mais rápida? Como iniciar um governo, num país do tamanho do nosso, com uma população de mais de 202 milhões de habitantes, sem os mecanismos que possuímos e que estão postos?
O PT é todo direita? Todo o PT esqueceu as bandeiras dos Trabalhadores e do Povo? Acredito que não. Depois de mais de 500 anos de governos conservadores e elitistas, é notório os avanços em várias áreas. O PT administrou dentro dos limites do sistema capitalista, naquilo que a "grande" mídia, o grande capital, a classe média conservadora, as igrejas e religiosos conservadores permitiram.
É possível avançar? Claro que podemos, a questão é, como?
Uma das possibilidades de avanço real, seria com uma Reforma Política real. Será feita? Como?
Luciana Genro com essa entrevista, com o seu debate democrático durante as eleições irrigou com sangue novo a Política brasileira, suas ideias são de milhares de homens e mulheres que desejam ver um país melhor para todos e todas, mas, muita água vai rolar até as esquerdas se unirem, o Povo seja orientado e formado e a mídia passe por uma regulamentação democrática e pare com a manipulação.
Vamos esperar. Vamos lutar. Vamos nos unir. Vamos acordar.
Um vídeo do Coletivo Candeia - no Outras Palavras
É preciso construir uma oposição de esquerda ao governo do PT, caso contrário a oposição de direita vai se fortalecer. Essa é a grande disputa a nos desafiar no próximo período, na visão da advogada e ex-candidata à presidência da República Luciana Genro (PSOL-RS), “porque a oposição vai crescer, com certeza”. Com uma pauta a favor das demandas populares, o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) foi um dos poucos do campo da esquerda que puderam comemorar o resultado destas eleições, ao ampliar as bancadas estaduais e federal.
Para Luciana Genro, a quem mais de um milhão e meio de brasileiros confiaram seu voto no primeiro turno das eleições – o dobro do que o PSOL recebeu em 2010 –, as Jornadas de Junho expressaram-se, sim, na campanha presidencial. “Junho mostrou que o PT já não tem o controle dos movimentos sociais. Houve principalmente um movimento espontâneo da juventude, e essa espontaneidade tem sua força e sua debilidade, pois as vitórias foram muito aquém das possibilidades daquele movimento magnífico.”
Ao fazer um paralelo com o surgimento do Podemos na Espanha, contudo, ela aposta na esperança. Lembra que nas eleições que se seguiram às manifestações dos Indignados, em 2011, quem sucedeu a social democracia – “o correspondente ao PT aqui” – foi a direita. “Em protesto contra o governo, as pessoas votaram na direita. Isso também ocorreu no Brasil, muitos dos votos no Aécio foram de protesto contra o governo e o PT.” Mas, dois anos após aquela eleição, o inovador Podemos, um movimento-partido, surge como favorito dos eleitores espanhois, nas sondagens de opinião pública, e pode vir a ganhar a prefeitura de Madri e as eleições nacionais. “Isso demonstra que processos de luta como os Indignados na Espanha e Junho no Brasil não têm uma expressão tão imediata no processo eleitoral, mas deixam sementes que vão brotando. Esse é o trabalho que temos de fazer agora – irrigar essas sementes para que elas brotem.”
Luciana fala sobre a fragmentação da esquerda, o que torna ainda mais difícil lutar contra o poder das elites, com a mídia empresarial a afirmar, diuturnamente, não haver alternativa além do PT e do PSDB; ou outra possibilidade de política econômica além de fazer superavit primário para pagar os juros da dívida, como se fosse natural contrariar os interesses do povo para arrumar a economia. “Só poderia governar fazendo as transformações que o PSOL defende com uma participação popular muito ampliada. Porque as forças reacionárias, o poder econômico iriam tentar impedir a realização das mudanças que a gente defende.”
Confira aqui qual a visão da candidata que ganhou o respeito de amplas camadas da juventude urbana sobre os desafios do PSOL e do campo da esquerda no cenário pós-eleitoral.

Número de negros em universidades brasileiras cresceu 230% na última década

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no site da Revista Fórum

Para cada cem médicos formados no país, menos de três são negros; salários para pessoas com mesma formação e função também variam de acordo com a cor da pele
Por Rede Angola
Mais da metade da população brasileira se autodeclarou negra, preta ou parda no censo realizado pelo IBGE em 2010. Mas apenas 26 em cada 100 alunos das universidades do país são negros. Apesar de ainda muito inferior, o acesso da população negra ao ensino superior aumentou 232% na comparação entre 2000 e 2010. Os dados constam no infográfico Retrato dos Negros no Brasil feito pela Rede Angola.
O aumento no acesso à formação universitária reflete as políticas afirmativas implementadas pelo governo nos últimos anos, em resposta às reivindicações históricas do movimento negro no país, mas os dados apontam o gargalo ainda existente: de cada cem formados, menos de três, ou 2,66%, são pretos, pardos ou negros.
Outro aspecto apontado pelo site angolano é que para cada R$100 reais ganhos por um branco, um homem negro, com a mesma formação e na mesma função, recebe R$57,40. No caso de uma mulher negra, o salário cai para R$38,5.

Governo decreta salário mínimo de R$ 788 para 2015

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Disponível em: https://www.google.com.br/search?newwindow=1&site=&source=hp&q=imagem+de+dinheiro+real


O aumento de 8,8% passa a valer a partir de 1º de janeiro
Por Redação* - Revista Fórum
Nesta terça-feira (30), foi publicado no Diário Oficial da União o decreto presidencial que reajusta o salário mínimo para R$ 788, o que representa um aumento de 8,8% em relação ao valor atual, que é de R$ 724. A mudança passa a valer a partir do dia 1º de janeiro de 2015.
O salário mínimo é calculado com base no percentual de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do ano retrasado e mais a reposição da inflação do ano anterior pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Com isso, o valor diário do salário mínimo corresponderá a R$ 26,27 e o valor horário, a R$ 3,58.
A Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional havia definido um salário mínimo de R$ 790 a partir de janeiro do próximo ano ao aprovar o relatório final da Lei Orçamentária para 2015. O texto, no entanto, ainda precisa ser aprovado pelo plenário do Congresso, que reúne deputados e senadores, o que só acontecerá no ano que vem.

* Com informações da Agência Reuters

Ary Fontoura e a arte do senso comum

Disponível em: https://www.google.com.br/search?q=charge+do+pig+partido+da+imprensa+golpista

por José Gilbert Arruda Martins

Li certo dia em um blog - infelizmente, não me recordo o nome -, MC Gog supostamente negando um  convite da Globo, a partir daí passei a acompanhar um pouco mais o cantor.

Por que falo sobre isso para comentar a matéria sobre o ator Ary Fontoura?

Para dizer o seguinte, tudo e todos que fazem o mínimo de sucesso em qualquer área no Brasil a rede globo quer cooptar. E o Gog recusou.

Ary Fontoura é mais um ventríloquo, como pergunta o texto, que deseja aparecer e desconhece a História recente e passada desse imenso país; ele conhece o Rio e, talvez não conheça Madureira na Zona Norte, conhece, talvez, o Rio dos ricos e classe média alta, além do projac. 

Infelizmente é triste saber que um cara de dentro do teatro, um espaço de libertação, conscientização...defender ideias de elevador...que não ajudam em nada...

É próprio da Globo, um conglomerado gigantesco, que, apesar da perda aguda de audiência dos últimos anos, ainda tem força de manipulação...e que coloca parte de seus atores e atrizes para destilar a violência do veneno subliminar infelizmente não percebido por todos.

Precisamos, na área de artistas, de mais Gogs?


Ary Fontoura e a arte do senso comum


Em sua página oficial no Facebook, ator global publicou pedido para que a presidenta Dilma Rousseff (PT) renuncie ao PT, despertando manifestações que fazem apologia ao crime e que incentivam o assassinato dela e do ex-presidente Lula
Por Marco Piva - na Revista Fórum
Não é de hoje que artistas mostram suas preferências políticas e, a partir de sua condição pública, dizem coisas mais sérias e ajudam, bem como podem escorregar e não passarem de ventríloquos do senso comum. Parece ser este o caso de Ary Fontoura que pediu, em postagem nas redes sociais, a renúncia de Dilma Roussef. Apesar de deixar claro a que tipo de renúncia se referia, o que faz no final do texto, o ator global desfia uma série de jargões que não fariam feio na boca do mais despolitizado dos brasileiros em conversa de botequim.
Como explicar, então, que uma pessoa com longa vida profissional e a vivência do teatro, local de excelência para o exercício da cultura, faça o papel de reprodutor inocente de frases comuns? Vejamos algumas delas.
(…) renuncie à falta de vergonha e aos salários elevados de muitos parlamentares (…) renuncie ao apadrinhamento político, aos parasitas, ao nepotismo; renuncie aos juros altos, aos impostos elevados, à volta da CPMF; renuncie à falta de planejamento, à economia estagnada; renuncie ao assistencialismo social eleitoreiro; renuncie à falta de saúde pública, de educação, de segurança (Unidade de Polícia Pacificadora não é orgulho para ninguém); renuncie ao desemprego; renuncie à miséria, à pobreza e à fome; renuncie aos companheiros políticos do passado, a velha forma de governar e, se necessário, renuncie ao PT”.
Ao juntar alhos com bugalhos, em nome de uma suposta indignação que teria atingido “200 milhões de brasileiros” pelo quais diz falar, Ary Fontoura perde a grande chance de colocar os pingos nos “is”. O pedido de “renúncia” à falta de vergonha e aos salários elevados de parlamentares, bem como aos parasitas, ao nepotismo e à velha forma de governar, caberiam bem numa ampla e profunda reforma política, expressão que não sai da boca do ator em nenhum momento. Esse tipo de reclamação óbvia continua quando pede a “renúncia” aos juros altos, aos impostos elevados, à volta da CPMF, combinando com a “renúncia” à falta de planejamento, à economia estagnada. Mais uma vez, nenhuma palavra, sequer um miado, sobre a estrutura econômica vigente no Brasil há décadas, há séculos, e que para ser enfrentada exige exatamente um tipo de governo que ele não quer, embora nos anos de chumbo tenha flertado com a rebeldia de esquerda.
Merecem destaques as “renúncias” ao assistencialismo social eleitoreiro (bolsa-família, é claro), ao desemprego (onde ele vê isso, não sei), à miséria, à pobreza e à fome. Certamente seu olhar não passa do morro do Corcovado ou da ilha da fantasia Projac, onde aluga, como qualquer trabalhador, sua mais-valia às Organizações Globo, o maior conglomerado de comunicação brasileiro e que amealhou bilhões em verbas federais de publicidade entre 2000 e 2013. Cabe aqui, literalmente, a frase que se tornou popular nos discursos do ex-presidente Lula: nunca antes na história desse país se combateu tanto a miséria, a fome, a pobreza e o desemprego. Mas, isso não consta na indignação seletiva de Fontoura.
O “grand finale” vem do seu pedido à Dilma para que renuncie “aos companheiros políticos do passado, a velha forma de governar e, se necessário, renuncie ao PT” e “se permita que a sua história futura seja coerente com o seu passado”. Muito interessante. Dê banho na criança, jogue ela fora junto com a água suja e você terá um ser limpinho e cheiroso. Ou seja, passe uma esponja em tudo o que você acreditou e acredita que esta é a melhor forma de construir o futuro. Claro que ele se refere ao futuro na narrativa da mídia conservadora, da oposição golpista e dos interesses internacionais que não suportam uma soberania brasileira ativa e altiva.
O governo do PT é o pior governo que já passou pelo Brasil. Resta saber para quem. Essa é a pergunta que deixo para Ary Fontoura que, se preferir, pode até interpretar no palco a sua resposta. A liberdade de expressão está garantida na Constituição. Falta agora assegurar a pluralidade de informação. Uma carta com esse pedido especial o ator global poderia enviar para a família Marinho.

Empresas ficarão impedidas temporariamente de ser contratadas e participar de licitações na estatal

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Por Redação - Revista Fórum
A Petrobras anunciou, na noite da última segunda-feira (29), que as 23 fornecedoras citadas pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, como integrantes de um cartel serão “temporariamente impedidas de ser contratadas e de participar de licitações da estatal”. A diretoria da petrolífera decidiu criar comissões para análise de aplicação de sanção administrativa e o bloqueio cautelar das empresas envolvidas em um suposto esquema de corrupção. O comunicado foi enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
As fornecedoras são: Alusa, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Carioca Engenharia, Construcap, Egesa, Engevix, Fidens, Galvão Engenharia, GDK, Iesa, Jaraguá Equipamentos, Mendes Junior, MPE, OAS, Odebrecht, Promon, Queiroz Galvão, Setal, Skanska, Techint, Tomé Engenharia e UTC. Segundo informações divulgadas pela Petrobras, a adoção das medidas em caráter preventivo tem como finalidade resguardar a imagem da companhia e de suas parceiras.