FHC,
segundo o livro “O Rei da Privataria”, governou com o complexo de vira-latas.
Segundo os críticos, foi por isso que o governo dele teria conduzido o maior e
mais espetacular desmonte de um Estado já feito até então.
A
copa do mundo de 2014, trouxe à tona esta questão, por que?
A
elite rica, voltada para os Estados Unidos, mas principalmente para a Europa,
onde estudaram e curtiram a vida, tendo como presidente um nordestino, fizeram
questão de alardear na imprensa conservadora aqui e no exterior que no país não
teria condições de sediar um torneio tão importante.
O
complexo de vira-latas de FHC e das elites brancas ligadas mais à Europa que ao
próprio país foi vencida.
Somos
200 milhões de pessoas.
Somos
um dos povos mais trabalhadores do mundo.
Temos
uma riqueza espetacular que é o pré sal, o maior achado em termos de petróleo
do mundo.
Temos
condições de investir grande parte desse dinheiro em Educação Pública e em
Ciência.
Além
de tudo o país mostrou a todos que pode, estamos fazendo, talvez, a melhor copa
de todos os tempos; ótimos estádios, estádios lotados, sem grandes problemas,
com um sistema de comunicação perfeito, ou próximo disso.
Nosso
Povo é capaz, nosso Povo construiu o evento do início ao fim. Falta a seleção
seguir, se classificar e tornar-se campeão, aí o complexo de vira-latas será
esquecido por um tempo, não se acabará por que é cultural, está nas entranhas
da cultura brasileira.
Por
José Gilbert Arruda Martins (Professor)
Fonte: site da revista Caros amigos – retirado dia 18/06/2014.
Documentário
aborda sentimento de inferioridade que o brasileiro sente frente ao estrangeiro
Por Amanda Secco
Caros Amigos
Caros Amigos
No mês de maio, foi lançado o documentário “O Complexo de
Vira-latas”, que trata sobre o sentimento de inferioridade que certos
brasileiros sentem em relação ao que é estrangeiro (assista ao final do texto).
O filme foi produzido pela Cabrueira Filmes e Sem Cortes Filmes em 2013 e surgiu a partir de um
Trabalho de Conclusão de Curso de Rádio e TV da Universidade São Judas Tadeu. O
grupo composto por Leandro Caproni, Priscila Chibante, Bruno
Silveira, Diego Silva e Nathália Bomfim teve a percepção de que o tema do
“Complexo de Vira-latas” seria oportuno para as discussões que se iniciaram com
a realização da Copa do Mundo no Brasil. “A Copa traz à tona a discussão sobre
a capacidade brasileira. A mídia tradicional reproduz e cria o senso de que as
coisas no Brasil não funcionam e de que, agora com a Copa, nos provaríamos um
País despreparado. A Copa está aí e estamos provando o contrário”, diz Leandro
Caproni, diretor do documentário.
Para
mostrar que este sentimento de inferioridade e incapacidade está mais presente
do que nunca, análises são feitas por especialistas como o escritor Ruy Castro,
os jornalistas Mino Carta e Luis Zanin, o crítico de cinema Inácio Araújo, e os
acadêmicos Luis Antonio Gomes Lima, Marcos Capellari e Gilberto Marigoni. O
documentário resgata ainda a origem da expressão, explica como este conceito
está presente na realidade brasileira mesmo antes de seu surgimento e discute
em que classes sociais este sentimento é mais persistente.
A expressão “Complexo dos Vira-latas” foi cunhada pelo
jornalista, escritor e dramaturgo brasileiro Nelson Rodrigues (1912-1980), na
década de 1950, quando o Brasil foi pela primeira vez campeão da Copa do Mundo.
Foi usada pela primeira vez em uma crônica esportiva da extinta revista Manchete para
se referir ao futebol brasileiro, mas passou a se expandir para o sentimento de
inferioridade em geral, como nas esferas cultural, econômica, entre outras.
Assista
abaixo o documentário:
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