Quando
os invasores europeus chegaram ao Brasil a partir do início do século XVI, para
enriquecer o nascente capitalista do velho continente, escravizou os
verdadeiros donos do território, tomaram de assalto suas terras, roubaram suas
almas, pois o diabo tinha atravessado o atlântico e implantaram aqui um sistema
econômico baseado na produção de produtos primários para exportação, a recém-criada
colônia, portanto, era proibida de desenvolver qualquer tipo de indústria...
Esse
sistema, mais tarde foi oficializado através de lei pelo Estado português e
passou a ser chamado de Pacto Colonial...
Um
instrumento poderoso de controle colonial que só acabou no três séculos
depois...
Nesse
longo período a Europa e sua burguesia enriqueceram o Brasil e seu povo pagaram
o pato, que não era branco, era vermelho de sangue indígena e negro africano...
Agora,
em cinco séculos depois, o Brasil faz um acordo assinado pelo Bolsonaro, que
coloca, não apenas o Brasil mas, todo o Mercosul novamente no status de
colônia...
O
acordo foi assinado agora no encontro do G20 no Japão...
Segundo
os termos do acordo voltaremos a ser importadores de produtos primários sem
valor agregado nenhum...
Isso
significa uma volta ao antigo Pacto Colonial...
“Não
tenho dúvida, o acordo de livre comércio do Mercosul com a Europa é tão
benéfico ao Brasil quanto a terra ser plana”, disse ex-senador Requião.
Quando
vejo críticas de minions no debate no canal dizendo que os governos petistas
acabaram com o Brasil...
Fico
me perguntando: “Onde diabos esses caras leram isso?”
A
partir de 2003 o Brasil iniciou uma política Externa multilateral, não abrindo
mão dos EUA mas, desvendando novas fronteiras comerciais...
Isso
permitiu um avanço importante na economia industrial brasileira e,
consequentemente a geração de milhões de empregos...
O
Mercosul foi fortalecido...
O
economista Marcio Pochmann destacou que “o acordo União Europeia e Mercosul
formaliza o neocolonialismo na região latino-americana com a liquidação do que
resta do sistema de manufatura e consolidação da estrutura
primário-exportadora. Adeus soberania nacional”.
O
jornalista Palmério Doria, autor do livro A Privataria Tucana, entre outros,
disparou críticas à imprensa corporativa, que está celebrando o acordo. “A
imprensa escrita, togada, fardada e televisada vibra com qualquer abertura dos
portos.
por José Gilbert Arruda Martins
REFERÊNCIAS:
RBA
- https://www.redebrasilatual.com.br/economia/2019/06/perda-de-soberania-e-ataque-a-industria-sao-riscos-do-acordo-entre-mercosul-e-ue-dizem-criticos/
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