domingo, 21 de julho de 2019

PLANOS DE SAÚDE: COBRAR E NÃO ATENDER



O canal Resistência Contemporânea comprou uma briga...
Defender as trabalhadoras e trabalhadores desse país.
Somos milhões...
Somos como as formigas na floresta.
Somos milhões...
Somos como estrelas no céu.
Por isso, dia a dia estamos e estaremos aqui.
Não abriremos mão da justiça, da democracia, do emprego da comida na mesa do povo e da saúde.
Vejam o mais novo golpe rentista.
O capitalismo selvagem aperta o cinto a cada dia.
O neoliberalismo aperta o cerco à sociedade a cada dia...
Projeto de lei que as operadoras enviaram ao Ministério da Saúde e ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, reduz cobertura, libera reajustes, impõe controles a médicos e hospitais, alivia multas e esvazia papel da agência reguladora.
Não sei se estão lembrados, mas, quando FHC implantou o neoliberalismo no Brasil na década de 1990 em dois mandatos...
A promessa era a de que as agências reguladoras fariam a regulação... óbvio...
Mas... vejam que era mais um discurso em defesa do mercado capitalista.
O prejuízo à vida das pessoas na defesa do lucro de empresas é uma lógica perversa do chamado “mercado” cada vez mais prevalente no país.
O projeto é arrogante: considera médicos, hospitais, doentes crônicos e idosos como inimigos a serem combatidos, conforme avaliação de especialistas no tema. 
A professora do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro Ligia Bahia, a presidenta do conselho diretor do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Marilena Lazzarini, e o professor do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) Mário Scheffer tiveram acesso ao projeto.
Todos afirmam que ele é predatório e que vislumbra concentração de mercado, ao aprofundar a divisão e a disputa interna entre prestadores de serviços.
“É um projeto danoso ao Sistema Único de Saúde (SUS) que, já subfinanciado, passaria a arcar com os custos da desassistência promovida pela nova legislação e perderia recursos com o fim do ressarcimento”, destacam.
No documento Novo golpe dos planos de saúde: querem cobrar e não atender, eles fazem uma análise preliminar do projeto que, em 89 artigos, reduz coberturas e atendimentos, libera reajustes de mensalidades, acaba com o ressarcimento ao SUS, impõe controles ainda mais rigorosos que os atuais a médicos e hospitais, alivia multas por maus serviços e torna insignificante o papel da já enfraquecida Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

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