Quando
uma autoridade fala que terras indígenas não são de uso exclusivo dos
indígenas...
Tal
autoridade está agindo contra a lei maior do país.
A CF
de 1988 em seu artigo 231 defende que as terras indígenas são sim de usufruto
exclusivo dos povos indígenas brasileiros...
O
discurso de Bolsonaro e sua equipe de governo, fundamentalmente o ministro
latifundiário do Meio Ambiente, Ricardo Salles, incentiva a violência no
campo...
As
notícias dão conta de que...
Desmatamento
invade assentamentos, parques e terras indígenas
Os
desmatadores apostam na redução dos limites ou até mesmo extinção dessas áreas
e na consequente regularização para agricultura e pastagem.
A
destruição da cobertura vegetal da Amazônia não tem limites.
A
devastação em áreas privadas para instalação de pastos ou da monocultura de
soja ou cana se repete também em áreas que, a princípio, deveriam estar sob
proteção: assentamentos, unidades de conservação e terras indígenas estão entre
as áreas mais desmatadas na região, segundo o boletim do Sistema de Alerta de
Desmatamento (SAD) publicado esta semana pelo Instituto do Homem e Meio
Ambiente da Amazônia (Imazon).
Conforme
o boletim, com dados referentes a junho, os estados do Amazonas e do Pará
lideram o ranking do desmatamento, com 30% e 26% do total desmatado,
respectivamente, seguido por Rondônia (19%), Mato Grosso (17%), Acre (5%),
Roraima (1%), Tocantins (1%) e Amapá (1%).
Em
sua maioria (56%), a derrubada de floresta nativa foi feita em áreas privadas
ou sob diversos estágios de posse – áreas ainda sem destinação pelo Estado. O
restante do desmatamento foi registrado em Assentamentos (26%), Unidades de
Conservação (13%) e Terras Indígenas (5%).
“Quem
realiza o desmatamento dentro de áreas protegidas (UC e TI) tem a expectativa
de que essas áreas sofram processo de redução dos seus limites ou até mesmo a
extinção, e consequentemente a regularização futura dessas áreas para uso
agrícola e pecuária.”
O
padrão do desmatamento observado nos últimos meses reflete grandes áreas sendo
desmatadas, que variam entre 10 e 20 hectares.
“Política
indigenista de Bolsonaro remonta ao “período do horror e da barbárie” de 40
anos atrás.”
REFERÊNCIAS:
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