terça-feira, 16 de julho de 2019

MORO E DALLAGNOL, CORRUPÇÃO PASSIVA E ATIVA



Dallagnol pediu a Moro dinheiro público para financiar vídeo contra corrupção.
Revelação foi feita pelo 'Intercept' e pelo jornalista Reinaldo Azevedo.
Para ele, trata-se de situação de corrupção ativa e passiva.
No dia 16 de janeiro de 2016, o coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato, procurador Deltan Dallagnol, pediu ao então juiz Sergio Moro dinheiro da 13ª Vara Federal de Curitiba para financiar a produção de um vídeo sobre medidas contra a corrupção que seria veiculado pela Rede Globo.
O valor seria de R$ 38 mil.
Até onde vai o papel da Globo nesse caso?
Sabemos que as organizações globo nunca na história desse país, fez alguma coisa de positiva ao povo...
Apenas manipulou e mentiu o tempo quase todo...
Talvez com exceção às entrevistas do canal Futura sobre educação escolar indígena...
Todo o resto pode jogar na lata do lixo que não irá fazer falta nenhuma.
Mas, onde entra a Globo?
Intercept, Reinaldo Azevedo, Folha de Sp terão coragem suficiente para peitar os marinhos?
Dallagnol, o pidão, falou...
“Você acha que seria possível a destinação de valores da Vara, daqueles mais antigos, se estiverem disponíveis, para um vídeo contra a corrupção, para as 10 medidas, que será veiculado na Globo?
A produtora está cobrando apenas custos de terceiro, que dariam uns R$ 38 mil”, disse Dallagnol a Moro.
“Seguem o roteiro e orçamento, caso queira olhar. O roteiro vai sofrer alteração ainda. Avalie de maneira livre e se achar que vai arranhar a imagem da Lava Jato de alguma forma, nem nós queremos”, acrescentou em outra mensagem.
No dia seguinte, Moro respondeu: “Se for os 38 mil, acho que é possível. Deixe ver na terça e te respondo”.
“Ilegal, imoral e indecente”, avaliou Azevedo.
“Não importa se o dinheiro foi dado ou não. Ele aceitou dar. Corrupção passiva e corrupção ativa. Basta a expectativa de vantagem para que a pessoa seja considerada criminosa, desde que esteja usando o bem público ou para comprar alguém ou para se vender.”
“Uma ilegalidade”, apontou o jornalista, lembrando ainda da ideia de formar uma fundação de direito privado com recursos de indenização da Petrobras como parte de um acordo com a Justiça norte-americana.
“Fizeram uma rede de contatos para ganhar dinheiro”, disse Azevedo na emissora. “Os diálogos, com a devida vênia, são francamente asquerosos.”

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