Antes,
porém, The Intercept Brasil trás novos vazamentos...
Procuradores
concordaram não haver dúvidas de corrupção de Flávio Bolsonaro no caso Queiroz,
mas Dallagnol só queria comentar caso de petista.
Em
chats secretos, Deltan Dallagnol, coordenador da operação Lava Jato, concordou
com a avaliação de procuradores do Ministério Público Federal de que Flávio
Bolsonaro mantinha um esquema de corrupção em seu gabinete quando foi deputado
estadual no Rio de Janeiro.
Segundo
os procuradores, o esquema, operado pelo assessor Fabrício Queiroz, seria
similar a outros escândalos em que deputados estaduais foram acusados de
empregar funcionários fantasmas e recolher parte do salário como contrapartida.
Dallagnol
disse que o hoje senador pelo PSL Flávio Bolsonaro, filho do presidente da
República, “certamente” seria implicado no esquema.
O
procurador, no entanto, demonstrou uma preocupação: ele temia que Moro não
perseguisse a investigação por pressões políticas do então recém eleito
presidente Jair Bolsonaro e pelo desejo do juiz de ser indicado para o Supremo
Tribunal Federal, o STF.
Até
hoje, como presumia Dallagnol, não há indícios de que Moro, que na época das
conversas já havia deixado a 13ª Vara Federal de Curitiba e aceitado o convite
de Bolsonaro para assumir o Ministério da Justiça, tenha tomado qualquer medida
para investigar o esquema de funcionários fantasmas que Flávio é acusado de
manter e suas ligações com poderosas milícias do Rio de Janeiro.
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