Vermes adentram o organismo estatal e democrático na forma de miúdos indivíduos sem nenhum caráter ou escrúpulo e, junto com outros parasitas, quando são pequenos e insignificantes, ainda em forma de larva, viajam por todo o corpo político e administrativo do Estado, nas três esferas, municipal, estadual e federal, nas administrações direta e indireta, onde crescem, se reproduzem e liberam filhotes provocando no organismo corrupção e mal feitos de toda ordem.
Deputado Eduardo Cunha (PMDB_RJ)
Um desses vermes da República, levou uma peia ontem no Supremo Tribunal Federal (STF), foram exatos 10 x 0. Só não foram 11, porque um ministro estava de viagem a Portugal.
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é, talvez, um dos maiores e mais fortes pústulas do país, um político que vem há décadas zombando da sociedade e da democracia; ameaça pessoas e instituições, entrou na Igreja Evangélica apenas para ganhar adeptos e seguidores para seus planos maquiavélicos e desonestos.
A Classe Trabalhadora e o Povo em geral, que é a parte da sociedade que concretamente perde, com a atuação desse tipo de verme, pode sim comemorar mais essa vitória da democracia e da justiça, mas, precisa continuar a dormir com um olho bem aberto.
O sabotador da República, o cara que fez e desfez da democracia, enfim, parece que irá, dentro da lei e da ordem institucional, pagar seus pecados, mas não tenham ilusões, a direita brasileira vai continuar com o objetivo de barrar todo e qualquer avanço na área da democracia social e trabalhista.
Esse sabotador da República e da Democracia é um tipo antigo, o Brasil já experimentou muitos, o deputado escravista Lourenço de Albuquerque, no século XIX, foi um dos mais atuantes membros do movimento reacionário, que tentava impedir o fim do regime escravocrata no Brasil.
Outros históricos entreguistas, continuam na surdina, de forma anti-republicana, atacando interesses do país, da sociedade e dos trabalhadores, o senador por São Paulo, José Serra (PSDB), Agripino Maia (DEM), Aécio Cunha Neves (PSDB-MG) entre muitos outros...
Transmitidos pela má escolha nas urnas, esses vermes causam todo tipo de "doença" na administração da coisa pública. Se o perrengue não for tratado (expurgado da vida política) pelas vias da justiça e da ordem institucional, pode evoluir para um regime autoritário fazendo sofrer o organismo popular e democrático como um todo.
As Catilinárias (em latim In Catilinam Orationes Quattuor) são uma série de quatro discursos célebres deCícero, o cônsul romano Marco Túlio Cícero, pronunciados em 63 a.C.. Mesmo passados dois mil anos, ainda hoje são repetidas as sentenças acusatórias de Cícero contra Catilina, declaradas em pleno senado romano:
Até quando, Catilina, abusarás
da nossa paciência?
Por quanto tempo a tua loucura há de zombar de nós?
A que extremos se há de precipitar a tua desenfreada audácia?
Nem a guarda do Palatino,
nem a ronda noturna da cidade,
nem o temor do povo,
nem a afluência de todos os homens de bem,
nem este local tão bem protegido para a reunião do Senado,
nem a expressão do voto destas pessoas, nada disto conseguiu perturbar-te?
Não te dás conta que os teus planos foram descobertos?
Não vês que a tua conspiração a têm já dominada todos estes que a conhecem?
Quem, dentre nós, pensas tu que ignora o que fizeste na noite passada e na precedente, onde estiveste, com quem te encontraste, que decisão tomaste?
Oh tempos, oh costumes!
O primeiro e o último destes discursos foram dirigidos ao senado de Roma, os outros dois foram proferidos diretamente ao povo romano. Todos quatro foram compostos para denunciar explicitamente Lúcio Sérgio Catilina.
Falido financeiramente, Catilina, filho de família nobre, juntamente com seus seguidores subversivos, planejava derrubar o governo republicano para obter riquezas e poder. No entanto, após o confronto aberto por Cícero no senado, Catilina resolveu afastar-se do senado, indo juntar-se a seu exército ilícito para armar defesa.
Fontes:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Catilin%C3%A1rias
http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/causas_proclamacao_republica.htm
Nenhum comentário:
Postar um comentário