Juiz chama caso de "um amontoado de
suposições"
A Justiça
Federal rejeitou ontem uma nova
denúncia da Operação Lava Jato contra o presidente Lula e seu irmão, Frei Chico, por
corrupção passiva.
Os
lavajateiros estavam acuados: a acusação foi apresentada pela força-tarefa de
Curitiba no dia 9/9 - menos de 24 horas após a revelação
bombástica do Intercept Brasil de que os procuradores
teriam atuado para impedir a
posse de Lula como ministro da Casa Civil, em 2016.
(Ontem,
ao Roda Viva, Michel Temer disse que a nomeação de Lula como ministro da
presidenta Dilma poderia
ter impedido do Golpe...)
No mesmo
dia 9/9, o advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, classificou a nova
denúncia como uma repetição
de mentiras.
Nesta segunda-feira, o juiz
federal Ali Mazloum confirmou a tese:
"A
denúncia é inepta.(incapaz) Não seria preciso ter aguçado senso de justiça,
bastando de um pouco de bom senso para perceber que a acusação está lastreada
em interpretações e um amontoado de suposições", diz a
decisão do juiz.
Ele continua:
"Nada,
absolutamente nada existe nos autos no sentido de que Lula, a partir de outubro
de 2002 pós-eleição foi consultado, pediu, acenou, insinuou, ou de qualquer
forma anuiu ou teve ciência dos subsequentes pagamentos feitos a seu irmão em
forma de “mesada” - a denúncia não descreve nem mesmo alguma conduta humana
praticada pelo agente público passível de subsunção ao tipo penal."
Em tempo: a
decisão do juiz Mazloum também rejeita a denúncia, por corrupção ativa, de três
ex-executivos da Odebrecht: Alexandrino Alencar, Marcelo Odebrecht e Emílio
Odebrecht.
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