domingo, 8 de setembro de 2019

HQ da Marvel censurado por Crivella se esgota na Bienal do Rio



Bolsonaro, João Doria e, agora, Marcello Crivela apelam para seus “kits gay” de ocasião.
O prefeito medieval, na quinta feira, censurou a Bienal do Livro do Rio de Janeiro.
“Claro que, por mais estúpidos que sejam, sabem que, com a internet, qualquer adolescente ou mesmo pré-adolescente tem acesso a representações de sexo, escritas, desenhadas ou filmadas astronomicamente mais explícitas que as que mandaram apreender.”
O pastor-prefeito não gostou de ver um livro em quadrinhos para adultos com cenas homoafetivas e mandou que as publicações fossem recolhidas.
O livro mostra uma cena em que dois personagens masculinos se beijam.
Trata-se do HQ “Vingadores”, que traz cenas em que heróis mantêm relacionamento homoafetivo.
A publicação não é voltada para o público infantil.
No entanto pessoal...
Não adiantou nada a censura imposta, pelo contrário, a iniciativa estimulou as vendas.
Todos os exemplares que estavam à venda em diferentes estandes se esgotaram em pouco mais de meia hora, na manhã desta sexta-feira (6).
“A revista que escandalizou Crivella foi lançada em 2010 e nunca despertou revolta alguma, depois de vender centenas de milhares – ou até milhões – de exemplares no mundo inteiro.”
“A direção da Bienal, em nota, havia dito que não iria retirar os livros e que daria voz “a todos os públicos, sem distinção, como uma democracia deve ser”.
“Este é um festival plural, onde todos são bem-vindos e estão representados. Inclusive, no próximo fim de semana, a Bienal do Livro terá três painéis para debater a literatura Trans e LGBTQA+.
“A direção do festival entende que, caso um visitante adquira uma obra que não o agrade, ele tem todo o direito de solicitar a troca do produto, como prevê o Código de Defesa do Consumidor”, acrescenta a nota.
A estupidez dá voto, nestes tempos de estupidez.
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