Novo
capítulo da Vaza Jato divulgado pelo Intercept confirma o projeto político da
Operação Lava Jato.
Diálogos
inéditos revelam que o procurador-chefe da força-tarefa em Curitiba, Deltan
Dallagnol, queria ser candidato ao Senado em 2018.
Ele
teria desistido da candidatura no ano passado, mas não descartou a
possibilidade de tentar se eleger em 2022.
"Seria
facilmente eleito”, disse Dallagnol em mensagem enviada para ele mesmo.
(Sim,
Dallagnol mantinha um chat com ele próprio).
“Tenho
apenas 37 anos. A terceira tentação de Jesus no deserto foi um atalho para o
reinado. Apesar de em 2022 ter renovação de só 1 vaga e de ser Álvaro Dias, se
for para ser, será. Posso traçar plano focado em fazer mudanças e que pode
acabar tendo como efeito manter essa porta aberta”, disse em outra mensagem.
"Vc
se elege fácil e impede um dos nossos inimigos no Senado: Requião ou Gleise
caem", escreveu o procurador
Vladimir Aras a Dallagnol em dezembro de 2016.
Em
resposta, Dallagnol frisou que via a necessidade de o Ministério Público
Federal "lançar um candidato por estado".
Aras,
então, sugere outros dois nomes: o do então juiz Sergio Moro e o do então
procurador Carlos Fernando dos Santos Lima. "Vc e Moro. Ou Carlos",
disse.
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