De 2013 até aqui o Brasil
foi quase que completamente desmontado.
Tudo orquestrado de fora do
país numa invasão neocolonial que não precisou da violência dos aviões de
guerra nem dos tanques dos ditadores.
A orquestração usou e abusou
das instituições.
Todas elas, uma a uma foram
sendo capituladas.
Toda a estrutura de mídia
conservadora participou organizadamente do conluio que sacrificou o país e seu
povo.
As instituições brasileiras
destruíram a democracia de dentro para fora.
Uma democracia jovem que
precisava ser cuidada, mas, foi quase que completamente engolida pela fome
insaciável dos rentistas que patrocinaram o desmonte.
Os partidos políticos de
direita, quase todos, entraram em parafuso.
A destruição foi tamanha que
fez surgir no cenário partidário até agremiações de extrema direita.
Todas as instituições, do
juiz de direito lá da base do sistema judiciário ao STF dito guardião da
Constituição, todos foram engolidos pelo desmonte.
De uma certa forma, até
partidos ditos de esquerda tiveram dificuldades.
O PT foi um dos poucos que
cresceu apesar da perseguição.
O PCO, velhos e bons
camaradas de luta, se manteve firme.
A exceção dessas, todas as
outras instituições do país malogrou.
Uma delas, subestimada pelo
golpistas daqui e de fora, manteve-se forte, altiva e serena na luta apesar da
violência extrema que sofreu.
Esta instituição chama-se
Luís Inácio Lula da Silva.
O povo, à sua maneira,
ajudou a mantê-la firme e forte.
A “Vigilia Lula Livre” é o
grande bastião dessa luta democrática.
Lula é hoje a única
instituição política de pé no Brasil.
Tudo ou quase tudo
desmoronou.
O ex-juiz federal e atual
ministro da Justiça Sérgio Moro, o procurador Deltan Dallagnol e o
ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, entre outros juízes e
procuradores, fizeram tudo o que parecia perfeito. Aderiram a uma trama
arquitetada nos Estados Unidos, que contava inclusive com apoio dos setores
conservadores no Brasil, para impedir a expansão do país como potência no
tabuleiro geopolítico mundial.
“No entanto os agentes da
Lava Jato cometeram o erro de subestimar Lula como a maior liderança popular da
história do país e uma das maiores do mundo. Acreditaram que ao ser trancafiado
em Curitiba, Lula receberia uma banana da sociedade e ali seria esquecido para
sempre – o que não aconteceu”, avalia o jornalista Fernando Rosa, autor do
livro A Ousadia dos Canalhas: A Lava Jato que o Brasil não viu.
Por José Gilbert Arruda Martins
FONTE:
IMAGEM:
RICARDO STUCKERT
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