A
procuradora-geral da República, Raquel Dodge, disse ao Superior Tribunal de
Justiça (STJ) que há "indícios de autoria intelectual" do assassinato
da vereadora Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista Anderson Gomes por parte
de Domingos Inácio Brazão, conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Rio de
Janeiro (TCE-RJ).
Dodge
afirmou, também, que Brazão pode ter se utilizado do cargo para obstruir as
investigações do caso.
As
informações, reveladas pelo Globo, constam de pedido (sigiloso) enviado pela
PGR ao STJ para obter acesso às provas do inquérito da PF sobre a obstrução das
investigações do caso Marielle.
No
pedido, Dodge afirma que Brazão é "autoridade com prerrogativa de foro
perante este tribunal (art. 105-1-a da Constituição), o qual, valendo-se do seu
cargo público, também teria utilizado de pessoa e da estrutura de seu gabinete
para interferir no rumo das investigações iniciais do duplo homicídio".
A
PGR suspeita, ainda, de que Brazão utilizou o policial federal aposentado
Gilberto Ribeiro da Costa, que era funcionário de seu gabinete, para atrapalhar
o desenvolvimento das investigações, plantando uma testemunha falsa.
A
investigação levanta suspeitas de que o conselheiro tenha ligação com os
milicianos do Escritório do Crime, grupo que pode estar por trás dos
homicídios.
FONTE:
IMAGEM:
MÍDIA
NINJA
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