Não estou velho.
Não sou pombo.
Coloquem tornozeleira neles.
Sei que é duro para meus
netos e netas.
Meu sonho é que eu saia e o
Moro entre.
Sair daqui sem a minha
inocência é sair como um rato.
Não nasci para isso.
Quero sair daqui de cabeça
erguida.
Antes de entrar propriamente
na entrevista ao Jornal GGN, ali representado por Luiz Gonzaga Belluzzo e
Eduardo Moreira, Lula falou sobre dois temas distintos.
Um deles foi a solidariedade
prestada à família de Ágatha, assassinada no Rio de Janeiro.
O outro ponto levantado foi
a questão da progressão da pena. Lula disse ter conversado com seus advogados e
definido que não quer progressão, pois pede progressão quem é culpado e está
condenado, e como não é culpado o que quer é sua inocência.
“E se alguém tem que pedir
perdão é o tal do Moro e o tal do Dallagnol”, diz ele. Afirma estar tranquilo
ali e muito ciente da canalhice que fizeram com ele e, se provarem qualquer
ilícito que tenha porventura cometido, aí sim se cala. “Eu quero sair daqui
inocente, cem por cento como eu entrei”, conclui.
Por José Gilbert Arruda Martins
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