Todas as vezes que alguém
escreve ou faz reportagens sobre Sílvio Santos inicia e termina mostrando seu
lado empreendedor.
Conta a história melosa do
cara que saiu de baixo.
Que veio do povo e, com
muito suor e trabalho, chegou ao topo do sistema capitalista.
O camelô entre os camelôs.
O brasileiro que deu certo,
Esquecem que, para chegar
onde chegou não chegou sozinho.
Alguém ajudou...
Alguém foi extremamente
explorado.
Agora, em matéria da vaza
jato, doleiro fala que deu uma “ajudinha”...
Um bom momento para
desmitificar essa história de que o “sucesso capitalista” se deve ao trabalho
solo de alguém com visão além do mercado.
O suprassumo da meritocracia
burguesa.
É bom lembrar...
Não existe num sistema como
esse, nenhum exemplo, nem aqui nem em qualquer lugar do mundo...
De um capitalista que chegou
a enriquecer sozinho ou com a ajuda de deus.
Pelo caminho pode sim ter
havido muito trabalho, mas, trabalho fundamentalmente de pessoas simples...
O que houve com certeza, foi
muita exploração de trabalhadores e trabalhadoras...
O lombo do trabalhador teve
que suar para que Sílvio Santos chegasse a amealhar milhões de dólares e
aparecer de bonzinho na TV...
Isso é fato...
Pois bem... vejam...
Em delação premiada, firmada
em 2017 e homologada pela Justiça, que segue sob sigilo, o doleiro Adir Assad
relata um esquema do qual fez parte para lavar milhões de reais para empresas
do grupo Silvio Santos. As informações foram reveladas nesta quinta-feira (29)
pela Folha de S.Paulo, em parceria com o site The Intercept, na série sobre a
Vaza Jato.
Por José Gilbert Arruda
Martins
No link a seguir toda a
matéria.
FONTE:
IMAGEM:
Reprodução
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