terça-feira, 13 de agosto de 2019

DERROTA DA DIREITA NA ARGENTINA



Eleições primárias na Argentina indicam vantagem de 15 pontos de candidato Alberto Fernández sobre Macri.
A votação serve para definir os partidos e candidatos habilitados a participar das eleições gerais, dia 27 de outubro.
O que significa a vitória peronista, para a Argentina e para a América latina?
A derrota da política neoliberal na Argentina...
O neoliberalismo é o supra sumo do capitalismo selvagem...
Os trabalhadores e trabalhadoras da Argentina estão comendo menos carne, bebendo menos leite...
O número de miseráveis aumenta a olhos vistos...
Mas, a Argentina parece ter cansado do neoliberalismo...
De reformas que beneficiam apenas os já ricos...
Os Hermanos estão trazendo de volta o que, apesar dos erros, deu certo no passado recente...
Com todos os erros e acertos que cometeu no passado, o kirchnerismo voltou a vencer na Argentina.
Desta vez, com Cristina Fernández  Kirchner como candidata à vice-presidenta, mas liderando uma aliança ampla, que reuniu vários setores da sociedade contra os resultados econômicos do macrismo.
Quem encabeça esta união é Alberto Fernández, que foi o chefe de gabinete de Néstor Kirchner.
Este resultado das primárias se for confirmado no primeiro turno e levarem o kirchnerismo de volta ao poder, poderiam ter o poder de não somente tirar a Argentina da situação de crise profunda como também daria um novo ar para a região, onde somente Evo Morales e López Obrador se mostram como focos de resistência.
É necessário que um país com grande população, como a Argentina, volte a ter uma gestão progressista que entregue bons resultados de forma indiscutível, para que possa apoiar diretamente os processos que começarão os demais países, no ano seguinte.

No resto do continente existem movimentos em favor dos acordos sociais entre diferentes setores da esquerda.
A Argentina atual é o grande exemplo: os diferentes grupos antimacristas se uniram em favor de uma mudança de governo e de um pacto social que permita ao país sair da crise.
Essa forma de se organizar teve um efeito de demonstração que poderia se repetir futuramente no Brasil, no Equador e outros países.
Por José Gilbert Arruda Martins
IMAGEM:
AGUSTIN MARCARIAN (REUTERS)

FONTE:



Nenhum comentário:

Postar um comentário