2015; século XXI, e a Câmara dos Deputados resolveu incorporar as energias capetianas (de capeta mesmo), e, aproveitando a conjuntura favorável, aprovar o texto básico PL 4330 que amplia de forma perigosa a terceirização no Brasil.
É a continuação do desmonte do Estado iniciado na década de 1990 com FHC.
FHC, como todos sabem, venceu as eleições e, durante os dois mandatos, o segundo, inclusive, foi fruto da compra de votos para mudar a Constituição, proporcionou o maior e mais espetacular desmonte de um Estado já feito na história.
Agora, com a votação e aprovação do texto básico da PL 4330, os grupos empresariais, já gordos de lucros, desejam fechar o círculo.
O placar de 324 a 127 a favor da terceirização da mão de obra, é significativo e assombroso. A bancada de deputados federais de Brasília, apenas a Érika Kokai do PT-DF votou contra, os demais deputados - Rôney Nemer (PMDB), Alberto Fraga (DEM), Augusto Carvalho (SD) Izalci (PSDB), Rogério Rosso (PSD) e Ronaldo Fonseca (PROS) votaram a favor da terceirização contra os trabalhadores.
Na votação, já era mais ou menos esperado, que a bancada, que é muito conservadora e elitista, votasse contra os trabalhadores, no entanto, o voto do deputado Augusto Carvalho, um cara de origem sindical, deixou perplexo a todos os trabalhadores e trabalhadoras, foi uma traição, segundo os dirigentes da CUT-DF.
Para forçar o Senado arquivar a PL 4330, hoje dia 15 de abril foi dia de luta em todo o país. Dia especial e fundamental.
Estivemos na Tomada da Rodoviária do Plano Piloto, milhares de trabalhadores, trabalhadoras e estudantes presentes na luta contra o PL 4330.
Divulgue o placar da votação na Câmara, mostre aos amigos com quem votou o deputado de Brasília.
Nenhum comentário:
Postar um comentário