Foto: PG
Na terça-feira, dia 14/04 foi a vez do grupo mais violentado em seus direitos nesse país. Não se entregam, estavam lá ao lado do Supremo Tribunal Federal (STF), dançando até debaixo de chuva.
No século da invasão, quando as milhares de nações formavam uma população de mais de 10 milhões de pessoas, tinha um grupo considerado o flagelo dos colonizadores - Os Aimorés -.
Chamam-se Aymorés, a língua deles é diferente dos outros indios, ninguém os entende, são eles tão altos e tão largos de corpo que quase parecem gigantes; são muito altos, não parecem com outros índios da Terra.
Eram mais de 30 mil indivíduos, espalhados do Sul da Bahia ao Espirito Santo, não falavam a língua geral, eram difíceis para capturar e tratar, diziam os colonos.
Mas até os Aimorés foram dizimados. O flagelo dos colonos, como eram conhecidos, também forma destruídos, nada se sobrepôs aos interesses portugueses, tudo foi destruído e dominado completamente.
Hoje, em pleno século XXI, os índios lutam para manter suas terras e sua gente, a dança que assisti ao lado do STF é para manter suas terras sagradas.
Sem a terra o índio não tem vida.
Sem a terra o índio não tem nada.
Os "civilizados", agora, estão num dos mais altos órgãos da República, decidindo pelos primeiros, os primeiros a chegar, os primeiros a viver aqui, os primeiros a tocar suas vidas na terra.
É esperar que os indígenas continuem sua luta e vençam. Os Aimorés, flagelo dos colonizadores, dizem, matavam seus inimigos e comiam em grandes rituais antropofágicos, será preciso repetir os grande Aimorés?
Que a antropofagia, fique apenas na história, que os direitos dos povos indígenas sejam efetivamente respeitados.
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