por José Gilbert Arruda Martins
O que é mais triste e aterrorizante, é ver populares, como verdadeiros "feitores modernos", atuarem como braços dos "Senhores da Casa Grande".
Em momentos onde alguns pastores, parlamentares conservadores neo pentecostais, em discursos, as vezes expressos e, na maioria das vezes, velado, dissimulado, subliminar, espalham o ódio, o preconceito, o racismo e a homofobia em pleno século XXI, tendo como palanque nacional as TVs, Jornais e rádios que, na sua maioria, são de propriedade de um pouco mais de 6 famílias que habitam a "Casa Grande", o que aconteceu com esse rapaz pobre, negro e favelado, infelizmente, pode caminhar para ações mais violentas.
Qualquer pessoa que tenha acesso à internet, está vendo o crescimento absurdo do ódio de raça, a homofobia, o sexismo e a misoginia.
São comportamentos muitas vezes potencializados por discursos de ódio e oportunismos, pregado por supostas "autoridades" no mundo da política. Isso precisa ser visto.
Senadores e deputados, foram assistidos na TV, muitas vezes ao vivo, fazendo afirmações a favor do estupro e da violência contra mulheres deputadas.
"Se o deputado, que é uma autoridade, defende isso, por que eu do povo, não posso fazer?"
Essa construção de falas preconceituosas, machistas, homofóbicas, racistas, sexistas, é parte da construção cultural das elites da "Casa Grande".
Não digo todos e todas, afinal, o refino de parte das elites brasileiras, não permitiriam tal violência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário