por José Gilbert Arruda Martins
Tenho uma pessoa muito querida, jovem estudante, que vem, já há algum tempo, preparando-se para ingressar na Carreira Diplomática.
Em nossas conversas ao redor da mesa do café da manhã, tenho chamado sua atenção, para o fato do nosso país, nos últimos 12 anos, ter construído uma alternativa real e concreta, tanto de desenvolvimento econômico e social diferente, como também uma Política Externa, que nem de longe lembra nosso passado de dependência.
Digo a ela que os livros sobre Relações Internacionais a partir dos governos Lula da Silva e Dilma Roussef, serão outros.
Adquiri, inclusive, o livro do grande e importante embaixador Celso Amorim e lhe dei de presente. Celso Amorim, foi o comandante da Política Externa brasileira nos governos Lula, e é um dos construtores das relações com outras nações baseadas em autonomia, soberania e altivez.
Quem tem um pouco mais de idade ou já estudou a história do Brasil e da Europa, sabe que as políticas externas ao longo dos últimos cinco séculos, foram marcadas pela imposição da vontade das nações ricas do Norte sobre as pobres ou em desenvolvimento do Sul.
Relações históricas que fez sofrer milhares e milhares de seres humanos por todos os cantos da Terra. Não vou entrar aqui em detalhes, porque todos nós conhecemos.
Pois bem, minha jovem interlocutora, tem aprendido um pouco sobre as mudanças reais de rumo da Política, talvez tenha percebido a importância de buscar em outras fontes e reflexões, os caminhos diferentes e autônomos que o país vem trilhando na última década.
Minha querida e jovem aspirante a Diplomata, terá que aprender que existe uma ligação muito estreita entre Política Externa soberana com desenvolvimento econômico e social interno que atenda o Povo. Essa é uma lição que, de uma certa forma, o embaixador Celso Amorim tem difundido nos novos livros, entre eles o livro "Memórias da Política Altiva e Ativa".
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