sábado, 18 de julho de 2015

#CunhaNaCadeia

por José Gilbert Arruda Martins

E, para iniciar, gostaria de perguntar: Cadê os amigos de Cunha numa hora dessas?
Cadê o Aécio, O FHC, o Paulo da Força Sindical...

Só aparecem, como papagaios-de-pirata quando é para atacar o governo?

A novata e frágil democracia brasileira, tão maltratada, principalmente ao longo desses últimos 6 meses, deve ter respirado um pouco mais aliviada na passagem de quinta para sexta-feira.

Não é novidade para ninguém que Eduardo Cunha tem envolvimentos com irregularidades com mais de 22 ações no Supremo Tribunal Federal desde a década de 1990.

Outra coisa que não é novidade é sua atuação à frente da presidência da Câmara dos Deputados, atuação marcada por votações antipovo e antidemocracia.

PL 4330, PEC 171...são apenas dois temas fundamentais, dos muitos que foram e outros que serão debatidos e votados que, na sua maioria, ou vão contra os trabalhadores, ou contra o país como um todo. 

Portanto, as notícias que provocaram um grande rebuliço aqui em Brasília e no país de quinta para sexta-feira, são alentadoras para aqueles que sabem o quanto foi difícil lutar pela restauração democrática no Brasil.

O poder político, mesmo o poder mais autoritário e injusto, construído da forma que Cunha construiu, na base do "toma lá, dá cá", com extrema arrogância e com desrespeitos flagrantes ao Regimento Interno da Câmara, não poderia sustentar-se muito tempo, a debandada de parte dos apoiadores e do PMDB é esperado no tipo de política coronelista e fisiológica que predomina na vida brasileira.

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