Bombas de aquecimento das piscinas quebradas, impressoras para imprimir notas de professores sem funcionar, outra "engolindo" o papel, lanche sem salada, sem suco, o som da "rádio" com microfonia, várias TVs de sala de aula com defeito no áudio, a internet não funciona, cadeiras de sala quebradas ou faltando...
Essa é a triste realidade de uma das mais importantes escolas de Ensino Médio de Brasília. É um retrato fiel, que, mesmo as escolas públicas de ponta, como é o Setor Leste, estão sendo sucateadas.
Esse cenário, apesar de todos os avanços dos últimos doze anos, é parte de um universo de amplitude nacional é a parte do descaso da sociedade e do Estado com a Educação Pública, visível a todos.
A Educação Pública, no entanto, tem outros problemas de toda ordem, de gestão, financeiro, pedagógico, de participação, de descompromisso de alguns educadores e, principalmente de valorização e respeito aos professores e professoras, são problemas sérios que, muitas vezes não aparecem ao grande público.
O Centro de Ensino Médio Setor Leste (CEMSL), atende cerca de 1500 alunos e alunas, na sua esmagadora maioria, filhos e filhas de trabalhadores e trabalhadoras.
Foi inaugurado em 31 de maio de 1963, há exatos, 52 anos. Colégio com uma área de 75 000 metros quadrados, 3 blocos de salas de aula, 6 laboratórios - que não funcionam -, 2 quadras esportivas, 2 piscinas, ginásio poliesportivo, academia de musculação, sala de espelho, horta, auditório e biblioteca.
Portanto é uma escola pública de ponta, que possui uma equipe de trabalho - direção, professores (as), pessoal da manutenção e alimentação -, de referência, mas que está sofrendo com o descaso e a irresponsabilidade do governo do Distrito Federal.
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