A empresa do ex-jogador Ronaldo Nazário, aquele que participou de manifestações golpistas pedindo a volta da ditadura e o impeachment, já negociou rachar comissão com a empresa Traffic de J. Hawilla na intermediação de contratos de patrocínio da P&G ao Flamengo em 2012.

por José Gilbert Arruda Martins
Os "ídolos" golpistas também mamam!
É o que sempre afirmo, se o Ministério Público e a Polícia Federal investigarem com seriedade, vão achar muita coisa feia debaixo do tapete dessa tropo.
Apesar do futebol, para uns poucos, ser uma conta gorda, com milhões de dólares, impressiona a riqueza de uns poucos.
Se investigar, vai bater em sujeira, não tenho dúvidas quanto a isso.
Acredito que muitos desses irresponsáveis, que esqueceram suas origens simples, terão suas explicações a dar.
Muita gente "boa", no mundo da política e do futebol, se aninhou ao lado da direita nas eleições passadas para esconder seus mal feitos.
Está passando da hora de ouvirmos as explicações e punir com cadeia os culpados.
Claro, com o devido processo legal, não iremos fazer aqui como a guatânamo do Mouro, primeiro as investigações, depois o direito ao contraditório e, só depois as punições.
Pelo menos até agora não há notícias de irregularidades neste contrato, apenas mostrando que ambos já foram parceiros em negócios.
Ronaldo também se tornou sócio do Fort Lauderdale Strikers, time de futebol da Flórida. O time foi vendido por Hawilla em novembro de 2014. No mês seguinte Ronaldo virou sócio dos novos donos.
Hawilla está condenado nos EUA por crimes relacionados à corrupção no futebol. Ele mesmo admitiu os crimes e aceitou pagar quase meio bilhão de reais na Justiça dos EUA para abrandar as penas.
Tanto Ronaldo como Aécio não se manifestaram em seus respectivos facebooks sobre a prisão do ex-presidente da CBF, José Maria Marin e as investigações sobre a corrupção no futebol. O silêncio dos dois sobre o assunto chega a ser constrangedor.
Aécio sempre teve proximidade com cartolas de futebol, inclusive com Ricardo Teixeira e Marin. Em 2013 seu parceiro de senado Zezé Perrela (PDT-MG) agiu a pedido de Marin para enterrar uma CPI do futebol, convencendo 9 senadores a retirarem suas assinaturas. A manobra política foi vista como tendo o apoio de Aécio nos bastidores.
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