domingo, 31 de maio de 2015

Nísia Floresta Brasileira Augusta: o feminismo revolucionário no século XIX

na Carta Maior

Nísia lutou, em especial, pela educação para as mulheres. Participou das campanhas abolicionista e republicana ao longo de praticamente toda a sua vida.

João Telésforo, do brasilem5.org
Reprodução/Wikimedia Commons
Um dos traços evidentes da herança colonial brasileira é o quanto desconhecemos ou menosprezamos intelectuais do Brasil, da América Latina e do “Sul” global. Como consequência, o vício eurocêntrico de reproduzir acriticamente modelos, projetos e discursos pouco enraizados na história do nosso país.  

Sem consciência do sangue negro, indígena e feminino que escorre do "moinho de gastar gentes" que formou o capitalismo e o Estado no Brasil, nos perderemos enfrentando moinhos de vento. Sem conhecimento das lutas e dos pensamentos que se articularam para enfrentar esse “moinho” real, dificilmente teremos capacidade de formular um projeto alternativo, de caráter libertador.

O governo fala em "Pátria Educadora", mas qual é o conteúdo de sua noção de Pátria e de seu projeto de Educação? Para nos armarmos de referenciais da nossa história para refletir sobre essa questão, convido o/a leitor/a a conhecer, então, uma grande intelectual nordestina do século XIX, que pensou o Brasil a partir das lutas de mulheres, abolicionistas e indígenas, e pôs em prática uma pedagogia feminista libertadora. Causas que permanecem, hoje, no centro de qualquer projeto revolucionário que mereça esse nome.

No litoral do Rio Grande do Norte, uma "fértil e charmosa" terra tropical, que nos acolhe com sua quentura úmida, abriga hoje o município de Nísia Floresta. As aspas são do relato de Dionísia Pinto Lisboa, escritora que nasceu ali em 1809 e se tornaria conhecida pelo nome que adotou para si: Nísia Floresta Brasileira Augusta. A exuberância natural do lugar, na região metropolitana de Natal, contrasta com a sua paisagem social. Para citar somente um dado, perversa ironia para a cidade que leva o nome de uma paladina Brasileira da educação: quase um quarto da população do município com mais de 15 anos de idade não é alfabetizada (Censo 2010 do IBGE). Nísia Floresta compreendia as razões para isso. NoOpúsculo Humanitário (1853), explica que sem uma “educação esclarecida”, “mais facilmente os homens se submetem ao absolutismo de seus governantes”.

A Brasileira Augusta lutou, em especial, pela educação para as mulheres. Não se contentou com a tradução livre, aos 22 anos, do livro “Direitos das mulheres e injustiça dos homens“. Insatisfeita com a falta de acesso, a má qualidade e a perspectiva patriarcal do ensino para as meninas, criou em 1838 uma escola para elas. Enquanto outras escolas para mulheres preocupavam-se basicamente com costura e boas maneiras, a de Nísia ensinava línguas, ciências naturais e sociais, matemática e artes, além de desenvolver métodos pedagógicos inovadores. Uma afronta à ideologia dominante de que esses saberes caberiam somente aos homens, restando às mulheres aprenderem os cuidados do “lar” e as virtudes morais de uma boa mãe e esposa…

Tal insubordinação rendeu a Nísia não somente críticas pedagógicas, mas também ataques à sua vida pessoal. Artigos nos jornais tentaram desqualificá-la como promíscua nas relações com homens e até mesmo com suas alunas. Mas essa Brasileira não era de baixar a cabeça para as estratégias atávicas do patriarcado. Já no nome que adotou para si e deu à escola, um grito de autonomia contra a moral sexual machista: "Colégio Augusto", homenagem ao seu companheiro Manoel Augusto, com quem corajosamente viveu e teve dois filhos, enquanto era acusada de adúltera pelo ex-marido, com quem fora obrigada a se casar – tendo-se separado dele no primeiro ano de casamento, aos 13 anos de idade.

Nísia participou das campanhas abolicionista e republicana ao longo de praticamente toda a sua vida. Denunciou também a devastadora opressão colonial contra os povos indígenas, em livros como "A lágrima de um caeté”, de 1849, poema épico de 39 páginas que em sua segunda parte tem como pano de fundo a Revolução Praieira (Pernambuco, 1848-50).

Ao migrar para a Europa, onde morou por quase duas décadas, Nísia continuou escrevendo e publicando livros de literatura e de resistência política. Foi amiga, admiradora e correspondente do filósofo positivista Auguste Comte, mas não absorveu seu determinismo racista. Sempre ostentou o orgulho de sua origem – ressaltada no próprio nome que se deu – e nunca abandonou o compromisso de se somar às lutas pela libertação dos setores oprimidos que formam a maioria social do povo brasileiro.
________

João Telésforo vive em Brasília desde 2005, quando iniciou o curso de Direito na UnB, onde também realiza mestrado. Militante de direitos humanos, pesquisa o novo constitucionalismo latino-americano.

Número de senadores contra a PEC 215 já chega a 48

no Portal do MST
A PEC transfere para o Congresso atribuição de oficializar Terras Indígenas e Unidades de Conservação.
indigena_senado.jpg
Do Instituto Socioambiental

Em recado à bancada ruralista na Câmara, quase 60% de todo Senado assina manifesto contra proposta que transfere para o Congresso atribuição de oficializar Terras Indígenas e Unidades de Conservação. Adesão indica que a chance do projeto ser derrubado é grande.

O número de senadores contrários à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 215 já chega a 48, isto é, quase 60% do total de 81. Os 48 parlamentares assinaram o manifesto intitulado “Senadores apoiam sociedade civil contra a PEC 215”, divulgado na terça. De anteontem para hoje, mais seis assinaram o texto.

A adesão ao documento pode ser considerada um recado duro do Senado à bancada ruralista da Câmara, que tem na PEC uma de suas principais bandeiras. O projeto transfere do governo federal para o Congresso a atribuição de oficializar Terras Indígenas, Territórios Quilombolas e Unidades de Conservação (parques, reservas, estações ecológicas). Se aprovado, na prática vai paralisar de vez o processo de oficialização dessas áreas protegidas, além de abri-las ao agronegócio, à exploração hidrelétrica e minerária, entre outras atividades econômicas.

A PEC está hoje numa Comissão Especial na Câmara. Se for aprovada no colegiado, segue para o plenário, onde precisa ser aprovada por 2/3 dos 513 deputados, em dois turnos. Só depois de aprovada no plenário da Câmara, passaria ao plenário do Senado, onde, para ser aprovada, precisa também de 2/3 dos votos dos senadores, em dois turnos de votação. Se não alcançar esse número de votos, o projeto é arquivado. O manifesto, portanto, indica que a chance do projeto ser derrubado no Senado é grande.

O texto foi assinado por figuras de peso político, como o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL); alguns dos principais nomes do PSDB, como o presidente do partido e ex-candidato à Presidência, Aécio Neves (MG), Aloysio Nunes (SP) e Tasso Jereissati (CE); e também líderes do PMDB (tido como a principal base do ruralismo no Congresso), como Romero Jucá (RR), Jáder Barbalho (PA) e Eunício Oliveira (CE). O líder do governo, Delcídio Amaral (PT-MS), e do PT, Humberto Costa (PE), também subscreveram o manifesto.

A adesão dos parlamentares sugere que eles concordam que o processo demarcatório das Terras Indígenas é um ato meramente administrativo que reconhece os direitos originários dos povos indígenas à terra já consagrado pela Constituição. E que o Congresso não deveria intervir nele.

“A confirmação de direitos de minorias não pode ficar suscetível a maiorias temporárias. A demarcação é um ato técnico e declaratório. Não há sentido em introduzir o componente político neste ato. É incabível trazer essa matéria para o âmbito do Congresso, um equívoco político e jurídico, um atentado aos direitos dos povos indígenas”, afirma o manifesto.

Senado e Câmara

“É isso que queremos: que o Senado possa declarar o seu apoio em defesa dos povos indígenas e da democracia. Temos mais abertura no Senado do que na Câmara dos Deputados. O Senado nunca deu tanta atenção à causa indígena como está fazendo agora. Se a PEC 215 for aprovada na Câmara, quando chegar ao Senado acreditamos que perderá força”, declarou Sônia Guajajara, coordenadora da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB).

O manifesto foi elaborado e as assinaturas foram recolhidas pelo senador João Capiberibe (PSB-AP). “Os senadores que assinaram esse abaixo-assinado se mostraram constrangidos e contrários à PEC 215. A nossa expectativa é que a Câmara dos Deputados paralise a tramitação dessa PEC, que é recusada pela maioria dos senadores”, afirmou Capiberibe.

“O momento político sinaliza a necessidade da PEC ser imediatamente arquivada, já que a sua tramitação, por si só, é capaz de causar graves danos no campo, como temos percebido com o assassinato de indígenas nas últimas semanas", alerta Maurício Guetta, advogado do ISA.

O manifesto é apoiado por movimentos sociais e organizações da sociedade civil, como a Apib, o ISA, o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), o Greenpeace e o WWF-Brasil.

Centrais e movimentos fazem Dia Nacional de Mobilização contra projeto da terceirização

no Portal do MST
Para Kelli Mafort, do MST, esse é o momento dos trabalhadores mostrarem que seguem em luta permanente diante da hegemonia do capital.
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Por Maura Silva
Da Página do MST

Essa sexta-feira (29) será marcada como o dia Nacional de Manifestações e Paralisações. Em todo o país a população está sendo convocada a participar de ações de paralisação e atividades contra a retirada de direitos da classe trabalhadora. 

As ações serão voltadas contra as Medidas Provisórias 664 (que muda as regras para a concessão do auxílio-doença e pensão por morte), 665 (que dificulta o acesso ao abono salarial e ao seguro-desemprego), e os ajustes fiscais promovidos pelo Ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

Para Kelli Mafort, da coordenação nacional do MST, esse é o momento dos trabalhadores mostrarem que seguem em luta permanente diante da hegemonia do capital, que tem imposto uma avassaladora perda de direitos e um aumento profundo da desigualdade.

“Essa luta permanente de resistência e enfrentamento ocorre numa escala global. Mesmo com as contradições de um projeto político popular, de esquerda e de unidade. No Brasil não é diferente. Dia 29 vamos às ruas contra o ajuste fiscal, contra as medidas conservadoras adotadas pelo Congresso Nacional, denunciando o poder de defesa do capital pela mídia e pelo judiciário”, pontua.  

Com trancamentos de rodovias e ocupações de latifúndios, os Sem Terra se somam às lutas puxada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nova Central, União Geral dos Trabalhadores (UGT), CSP-Conlutas e Força Sindical.

Outras organizações como o Movimento Mundo do Trabalho contra a Precarização, MAB e Levante Popular da Juventude também participarão dos protestos.

Mafort também ressalta que o objetivo do Movimento é seguir fazendo frente às pautas que ameaçam os direitos e aprofundam a precarização do trabalho e a exploração dos trabalhadores.

“Estamos nessa luta permanente, nos manifestando com outros setores e deixando nossa marca de luta nas rodovias do país. Para chamar atenção da sociedade diante da situação atual. Lutamos também contra os mais de 50% de cortes feitos ao Ministério da Agricultura por conta dos ajustes fiscais. Lutaremos para que os Sem Terra não paguem a conta de anos de privilégios, através de investimentos e financiamentos ao agronegócio”, pontua.  

Os sindicatos têm divulgado que a mobilização do dia 29 pode ser considerada também uma “etapa de preparação” para uma greve geral no país

Precarização

A classe trabalhadora vem sofrendo com derrotas sistemáticas diante do atual Congresso. O Projeto de Lei 4330 que, entre outras coisas, retira direitos dos trabalhadores ao permitir a terceirização sem limites, passou pela Câmara dos Deputados e agora tramita no Senado.

Ele vai passar por cinco comissões e, caso receba modificações, volta para a Câmara dos Deputados. De lá, segue para sanção ou veto presidencial.

sábado, 30 de maio de 2015

Marin, Aécio e os paneleiros com a camisa da CBF

por Kiko Nogueira no DCM
Eles
Eles

por José Gilbert Arruda Martins
Esses são os caras preocupados com o futebol e com o povo do Brasil. Um está bem preso em Zurique, o outro encastelado na "injustiça" brasileira.
Para o coxinha, que não tem salvação, esses são os paladinos da ética e anticorrupção, um está preso, outro debaixo da saia de uma justiça seletiva e, muitas vezes partidária.
Para o povo trabalhador, esses não enganam mais.
Ferraram com o futebol brasileiro, reduziram o esporte de domínio público em mais um lazer das elites e da classe média, quando ingressos são vendidos a R$ 120.
Reduziram o futebol, como diz um grande analista, a PÓ!!!

Marin, Aécio e os paneleiros com a camisa da CBF. Por Kiko Nogueira

Segundo a Justiça dos EUA, José Maria Marin recebeu propinas de 2 milhões de reais por ano de parceiros comerciais para a realização da Copa no Brasil quando presidente da CBF. Tentou ainda transferir para suas contas o dinheiro que era antes destinado a Ricardo Teixeira.
Na manhã de quarta, Marin era um dos detidos em Zurique, com outros seis cartolas da Fifa, a mando do FBI. O atual chefão da entidade, Marco Polo del Nero, tratou de atirar a bola no colo de outros. “Isso é algo antigo “, disse, corajoso. O secretário geral Walter Feldman, ex-coordenador de campanha de Marina Silva, conseguiu afirmar que as denúncias são “casos do passado” e que Marin tem hoje “papel decorativo”.
Compreensivelmente, em se tratando de gente desse tipo, os amigos de Marin sumiram todos, a empresa onde ele trabalhava tornou-se correta em dois meses e um pessoal quer que você acredite que ele operava sozinho diretamente de sua penteadeira nos Jardins.
Um companheiro fiel, particularmente, desapareceu e não dá pinta que de vai oferecer uma palavra de solidariedade: Aécio Neves. A relação de ambos é próxima, antiga e cheia de passagens edificantes.
Em 2013, Marin inaugurou uma placa em homenagem a Aécio no Mineirão do dia de um amistoso entre Brasil e Chile. Lembrou que o tucano foi dos primeiros a parabenizá-lo quando ele assumiu o cargo. Deu-lhe uma réplica de uma camisa da seleção de 58 e participou de um jantar em torno do senador.
Foi uma cortesia em retribuição a serviços prestados. Juntamente com o colega Zezé Perrella, o dono do Helicoca, ex-presidente do Cruzeiro, Aécio ajudou a enterrar a CPI da CBF, que visava investigar abusos de poder econômico na eleição de dirigentes, transferências irregulares de recursos, desvios de verbas, entre outras mumunhas.
Perrella e Aécio convenceram nove senadores a retirar suas assinaturas do pedido de abertura da comissão parlamentar de inquérito, inviabilizando-a (entre eles, Cássio Cunha Lima, paladino da moral e dos bons costumes). Na época, Perrella falou no plenário que “não achava motivo que fundamente uma CPI”.
Na campanha presidencial, Marin declarou voto no mineiro. Após a Copa, a ligação não esfriou. De acordo com um comunicado da CBF, Aécio ligou duas vezes para Marin na ocasião de um jogo com o time de Messi: “Antes da partida, Aécio Neves desejou boa sorte para a seleção brasileira que iria enfrentar a Argentina. Terminado o jogo, Aécio voltou a telefonar, dessa vez para parabenizar o presidente da CBF, jogadores e integrantes da comissão técnica pela bela vitória sobre a Argentina e pelo tricampeonato do Superclássico das Américas”.
A confederação ainda conta com um antigo aliado de Aécio, o lobista João Doria Jr, pessedebista de coração, empossado chefe da delegação. Galvão Bueno estranhou o fato de Doria não ter nada a ver com o esporte, como se esta fosse a especialidade da casa.
Os telefonemas devem estar fazendo falta a José Maria Marin, que pode pegar até 20 anos de cana. Numa das manifestações pelo impeachment, aquela em que chegou mais perto da rua, Aécio se deixou fotografar na janela do apartamento no Leblon com a camiseta da CBF, orgulhoso.
A mesma camiseta que milhares de coxinhas vestem para bater suas panelas e gritar pelo fim da corrupção, num tributo enviesado a brasileiros do bem como Marin, Teixeira, Del Nero e tantos outros que estão, neste momento, em pânico.
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Sobre o Autor
Diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas.

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Governador Rolemberg Mentiu para a Sociedade de Brasília

por José Gilbert Arruda Martins

Dormir numa barraca minúscula em praça pública não é o sonho de ninguém. Eu e milhares de professores e professoras de Brasília, dormimos na Praça do Buriti em janeiro passado, num acampamento que durou semanas.


O acampamento fazia parte de uma mobilização dos professores do DF para receber, salários, férias e 13° salário atrasados.

Serviços públicos fundamentais para a população foram paralisados, funcionários de limpeza de postos de saúde, hospitais, sem receber salários, pararam provocando um caos inédito na cidade, serviço de limpeza urbana abandonado, serviço de alimentação hospitalar sem funcionar, um desrespeito absurdo, greve de médicos.

Os professores e professoras, cerca de 30 mil educadores, ficaram sem suas merecidas férias, por causa do atraso salarial.

O governador e sua equipe tucana, com o apoio do sr. Alexandre Garcia - ex-assessor de imprensa do general/ditador João Batista de Oliveira Figueiredo, hoje funcionário de uma afiliada da Globo aqui na cidade -, afirmou que não poderia pagar salário pois o governo anterior teria deixado os cofres do GDF sem nenhum centavo.

Pois bem, o deputado distrital do Partido dos Trabalhadores, senhor Chico Vigilante, foi ao acampamento, produziu vídeos e desmentiu o governador e sua equipe. 

Mesmo desmentido, a mídia conservadora - Globo, Correio, radialistas fundamentalistas.. mantiveram a mentira que fez sofrer muitos servidores e, de quebra a população da cidade, pois o atendimento em hospitais, postos de saúde, limpeza urbana, distribuição de remédios, políticas públicas de atendimento social etc. etc., pararam quase que completamente, foi um transtorno sem tamanho.

E agora senhor governador?

O Tribunal de Contas, divulgou hoje 29/05, o resultado de uma auditoria que demonstra claramenteque o GDF tinha em janeiro mais de R$ 17 milhões em caixa. E agora?

Cabe crime de responsabilidade? Já que a cidade sofreu, os servidores sofreram, a sociedade penou?

O governador precisa responder na justiça.

Assista a um dos vídeos do dep. Chico Vigilante:




Hamlet de Shakespeare e o mundo como palco, com Leandro Karnal

YouTube


Essa aula genial, devemos à TV Cultura ao grande professor Leandro Karnal, me chamou a atenção devido a um recorte que um companheiro de partido e de luta me envio por WhatsApp, o recorte, retirado dessa aula maravilhosa, fala sobre corrupção.

prof. Gilbert

“hamlet é o anti-facebook”

o personagem de shakespeare, diz o historiador leandro karnal no café filosófico cpfl, não só não é feliz como não faz questão de parecer feliz. “hamlet é melancólico. tem uma consciência brutal. e quem tem consciência brutal não sorri nem compartilha sua vida medíocre o tempo todo”

o personagem fundador da modernidade é o príncipe hamlet. dono de seu destino, ele é o primeiro personagem que vive “o príncipe”, de maquiavel. tem a crença no poder do eu e na glória. é dele, e de mais ninguém, o poder de se proclamar e a decisão de não se matar.

hamlet é, sobretudo, um grande crítico da retórica da etiqueta, dos personagens que interpretam o tempo todo e que sempre dizem apenas o que deve ser dito. para o professor de história da unicamp leandro karnal, o personagem era um grande crítico da sociedade contemporânea.

“hamlet é o anti-facebook. ele não só não é feliz como não faz questão de parecer feliz. hamlet é melancólico. tem uma consciência brutal. e quem tem consciência brutal não sorri nem compartilha sua vida medíocre o tempo todo”, disse o historiador durante o café filosófico cpfl “hamlet de shakespeare e o mundo como palco”.

...

“muitas pessoas acreditam que a corrupção está a cargo de um partido. essas pessoas são muito felizes. a corrupção que hamlet nota começa no leito da mãe na dinamarca. aqui, começa no acostamento e no atestado médico falso. se a corrupção fosse só de um partido, eu seria feliz. eu eliminaria hamlet e o mal e adotaria paulo coelho.”

segundo o palestrante, vivemos hoje um momento de pura burrice argumentativa. “a nossa capacidade de ouvir está muito baixa. quando não quero ouvir, a solução é a guerra civil. há quem defenda: ‘vamos dividir o país’. a primeira condição da política é o diálogo. o seu ódio do outro é o seu medo de si. o diálogo nos humaniza.”


PRÓ CORRUPÇÃO - Financiamento empresarial: confira o voto de cada deputado

na Rede Brasil Atual
Após manobra regimental, tema foi recolocado em discussão e aprovado com 330 votos, ante 141 contrários
Cunha_lideres.jpg
Eduardo Cunha impõe manobra a líderes partidários para colocar em votação emenda que liberou empresas a patrocinar eleições
São Paulo – Na noite de ontem (27), em mais uma manobra regimental em defesa de interesses pessoais e objetivos partidários, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), recolocou o financiamento de campanhas eleitorais por empresas – desta vez para os partidos, em vez de diretamente aos candidatos. A proposta já havia sido rejeitada na sessão iniciada na terça-feira (26).
Apenas quatro partidos se posicionaram contra a estratégia: PT, PDT, PCdoB e PSB. O Psol nem sequer aceitou a votação, propondo sua obstrução.
O texto acabou aprovado por ampla maioria, de 330 votos a favor e 141 contrários. Confira abaixo como votou cada deputado. A lista é dividida por partidos.
Parlamentar
UFVoto
DEM
Alberto FragaDFSim
Alexandre LeiteSPSim
Carlos MellesMGSim
Claudio CajadoBASim
Efraim FilhoPBSim
Eli Côrrea FilhoSPSim
Elmar NascimentoBASim
Felipe MaiaRNSim
Hélio LeitePASim
Jorge Tadeu MudalenSPSim
José Carlos AleluiaBASim
MandettaMSSim
Marcelo AguiarSPSim
Mendonça FilhoPESim
Misael VarellaMGSim
Moroni TorganCESim
Pauderney AvelinoAMSim
Paulo AziBASim
Professora Dorinha Seabra RezendeTOSim
Rodrigo MaiaRJSim
Total DEM: 20
PCdoB
Alice PortugalBANão
Aliel MachadoPRNão
Carlos Eduardo CadocaPENão
Chico LopesCENão
Daniel AlmeidaBANão
Davidson MagalhãesBANão
Jandira FeghaliRJNão
Jô MoraesMGNão
João DerlyRSNão
Luciana SantosPENão
Orlando SilvaSPNão
Rubens Pereira JúniorMANão
Wadson RibeiroMGNão
Total PCdoB: 13
PDT
Abel Mesquita Jr.RRSim
Afonso MottaRSNão
André FigueiredoCENão
DagobertoMSNão
Damião FelicianoPBNão
Félix Mendonça JúniorBANão
Flávia MoraisGONão
Major OlimpioSPNão
Marcelo MatosRJNão
Marcos RogérioRONão
Pompeo de MattosRSNão
Roberto GóesAPSim
Sergio VidigalESNão
Subtenente GonzagaMGNão
Weverton RochaMANão
Wolney QueirozPENão
Total PDT: 16
PEN
André FufucaMASim
Junior MarrecaMASim
Total PEN: 2
PHS
Adail CarneiroCESim
Carlos AndradeRRSim
Diego GarciaPRSim
Kaio ManiçobaPESim
Marcelo AroMGSim
Total PHS: 5
PMDB
Alberto FilhoMASim
Alceu MoreiraRSSim
Aníbal GomesCESim
Baleia RossiSPSim
Cabuçu BorgesAPSim
Carlos BezerraMTSim
Carlos Henrique GaguimTOSim
Carlos MarunMSSim
Celso JacobRJSim
Celso MaldanerSCSim
Celso PanseraRJSim
Daniel VilelaGOSim
Danilo ForteCESim
Darcísio PerondiRSSim
Dulce MirandaTOSim
Edinho BezSCSim
Edio LopesRRSim
Eduardo CunhaRJArt. 17
Elcione BarbalhoPANão
Fabio ReisSESim
Fernando JordãoRJSim
Flaviano MeloACSim
Geraldo ResendeMSSim
Hermes ParcianelloPRSim
Hildo RochaMASim
Hugo MottaPBSim
Jarbas VasconcelosPESim
João ArrudaPRSim
João Marcelo SouzaMASim
José FogaçaRSNão
Josi NunesTOSim
Laudivio CarvalhoMGSim
Lelo CoimbraESSim
Leonardo PiccianiRJSim
Leonardo QuintãoMGSim
Lindomar GarçonROSim
Lucio MosquiniROSim
Lucio Vieira LimaBASim
Manoel JuniorPBSim
Marcelo CastroPINão
Marcos RottaAMSim
Marinha RauppROSim
Marquinho MendesRJSim
Marx BeltrãoALSim
Mauro LopesMGSim
Mauro MarianiSCSim
Mauro PereiraRSSim
Newton Cardoso JrMGSim
Osmar SerraglioPRSim
Pedro ChavesGOSim
Rodrigo PachecoMGSim
Rogério Peninha MendonçaSCSim
Ronaldo BenedetSCSim
Roney NemerDFSim
Saraiva FelipeMGSim
Sergio SouzaPRSim
Simone MorgadoPANão
Soraya SantosRJSim
Veneziano Vital do RêgoPBSim
Vitor ValimCESim
Walter AlvesRNSim
Total PMDB: 61
PMN
Antônio JácomeRNSim
Dâmina PereiraMGSim
Hiran GonçalvesRRSim
Total PMN: 3
PP
Afonso HammRSNão
Aguinaldo RibeiroPBSim
Arthur LiraALSim
Beto RosadoRNSim
Cacá LeãoBASim
Conceição SampaioAMSim
Covatti FilhoRSSim
Dilceu SperaficoPRSim
Dimas FabianoMGSim
Esperidião AminSCNão
Ezequiel FonsecaMTSim
Fernando MonteiroPESim
Guilherme MussiSPSim
Iracema PortellaPISim
Jair BolsonaroRJSim
Jerônimo GoergenRSSim
Jorge BoeiraSCNão
José Otávio GermanoRSNão
Julio LopesRJSim
Lázaro BotelhoTOSim
Luis Carlos HeinzeRSSim
Luiz Fernando FariaMGSim
Marcelo BelinatiPRNão
Marcus VicenteESSim
Mário Negromonte Jr.BASim
Missionário José OlimpioSPSim
Nelson MeurerPRSim
Odelmo LeãoMGSim
Paulo MalufSPSim
Renato MollingRSSim
Renzo BrazMGSim
Ricardo BarrosPRSim
Roberto BalestraGOSim
Ronaldo CarlettoBASim
Sandes JúniorGOSim
Toninho PinheiroMGSim
Waldir MaranhãoMASim
Total PP: 37
PPS
Alex ManenteSPNão
Arnaldo JordyPANão
Carmen ZanottoSCNão
Eliziane GamaMANão
Hissa AbrahãoAMNão
Marcos AbrãoGONão
Moses RodriguesCENão
Raul JungmannPENão
Roberto FreireSPNão
Rubens BuenoPRNão
Sandro AlexPRNão
Total PPS: 11
PR
Aelton FreitasMGSim
Alfredo NascimentoAMSim
Anderson FerreiraPESim
Bilac PintoMGSim
Cabo SabinoCESim
Capitão AugustoSPSim
Clarissa GarotinhoRJNão
Dr. JoãoRJSim
Francisco FlorianoRJSim
GiacoboPRSim
João Carlos BacelarBASim
José RochaBASim
Laerte BessaDFSim
Lincoln PortelaMGSim
Lúcio ValePASim
Luiz CláudioROSim
Luiz NishimoriPRSim
Magda MofattoGOSim
Marcio AlvinoSPSim
Maurício Quintella LessaALSim
Miguel LombardiSPSim
Milton MontiSPSim
Paulo FreireSPSim
Remídio MonaiRRSim
Silas FreirePINão
TiriricaSPSim
Vinicius GurgelAPSim
Wellington RobertoPBSim
Zenaide MaiaRNSim
Total PR: 29
PRB
Alan RickACSim
André AbdonAPSim
Antonio BulhõesSPSim
Beto MansurSPSim
Carlos GomesRSSim
Celso RussomannoSPSim
César HalumTOSim
Cleber VerdeMASim
Fausto PinatoSPSim
Jhonatan de JesusRRSim
Jony MarcosSESim
Marcelo SquassoniSPSim
Márcio MarinhoBASim
Roberto AlvesSPSim
Roberto SalesRJSim
Ronaldo MartinsCESim
Rosangela GomesRJSim
Sérgio ReisSPSim
Tia EronBASim
Vinicius CarvalhoSPSim
Total PRB: 20
PROS
Ademir CamiloMGNão
Antonio BalhmannCENão
Beto SalamePANão
Domingos NetoCESim
Dr. Jorge SilvaESNão
Givaldo CarimbãoALSim
Hugo LealRJSim
Leônidas CristinoCESim
Miro TeixeiraRJNão
Rafael MottaRNSim
Ronaldo FonsecaDFNão
Valtenir PereiraMTNão
Total PROS: 12
PRP
Alexandre ValleRJSim
Juscelino FilhoMASim
Marcelo Álvaro AntônioMGSim
Total PRP: 3
PRTB
Cícero AlmeidaALSim
Total PRTB: 1
PSB
Adilton SachettiMTSim
Átila LiraPISim
BebetoBANão
Fabio GarciaMTSim
Fernando Coelho FilhoPESim
FlavinhoSPNão
Glauber BragaRJNão
Gonzaga PatriotaPENão
Heitor SchuchRSNão
Heráclito FortesPISim
Janete CapiberibeAPNão
João Fernando CoutinhoPESim
José ReinaldoMASim
Jose StédileRSNão
Júlio DelgadoMGNão
Keiko OtaSPSim
Leopoldo MeyerPRNão
Luciano DucciPRSim
Luiz Lauro FilhoSPSim
Maria HelenaRRSim
Marinaldo RosendoPENão
Pastor EuricoPENão
Paulo FolettoESNão
Rodrigo MartinsPINão
Stefano AguiarMGSim
Tadeu AlencarPENão
Tenente LúcioMGSim
Tereza CristinaMSSim
Valadares FilhoSESim
Vicentinho JúniorTOSim
Total PSB: 30
PSC
Andre MouraSESim
Edmar ArrudaPRSim
Eduardo BolsonaroSPSim
Erivelton SantanaBASim
Gilberto NascimentoSPSim
Irmão LazaroBANão
Júlia MarinhoPASim
Marcos ReateguiAPSim
Pr. Marco FelicianoSPSim
Professor Victório GalliMTSim
Raquel MunizMGSim
Silvio CostaPESim
Total PSC: 12
PSD
Alexandre SerfiotisRJSim
Átila LinsAMSim
Cesar SouzaSCSim
Danrlei de Deus HinterholzRSSim
Delegado Éder MauroPASim
Diego AndradeMGSim
Evandro RomanPRSim
Fábio FariaRNSim
Fábio MitidieriSESim
Felipe BornierRJSim
Fernando TorresBASim
GoulartSPSim
Herculano PassosSPSim
Indio da CostaRJSim
Jaime MartinsMGSim
Jefferson CamposSPSim
João RodriguesSCSim
Joaquim PassarinhoPASim
José Carlos AraújoBASim
José NunesBANão
Júlio CesarPISim
Marcos MontesMGSim
Paulo MagalhãesBASim
Ricardo IzarSPSim
Rogério RossoDFSim
Rômulo GouveiaPBSim
Sérgio BritoBASim
Silas CâmaraAMSim
Sóstenes CavalcanteRJSim
Walter IhoshiSPSim
Total PSD: 30
PSDB
Alfredo KaeferPRSim
Antonio Carlos Mendes ThameSPSim
Antonio ImbassahyBASim
Arthur Virgílio BisnetoAMSim
Betinho GomesPESim
Bonifácio de AndradaMGSim
Bruna FurlanSPSim
Bruno AraújoPESim
Bruno CovasSPSim
Caio NarcioMGSim
Carlos SampaioSPSim
Célio SilveiraGOSim
Daniel CoelhoPESim
Delegado WaldirGOSim
Domingos SávioMGSim
Eduardo BarbosaMGSim
Eduardo CurySPSim
Fábio SousaGOSim
Geovania de SáSCSim
Giuseppe VecciGOSim
IzalciDFSim
João CamposGOSim
João CasteloMASim
João GualbertoBASim
João Paulo PapaSPSim
Jutahy JuniorBASim
Luiz Carlos HaulyPRSim
Mara GabrilliSPSim
Marco TebaldiSCSim
Marcus PestanaMGSim
Max FilhoESNão
Miguel HaddadSPSim
Nelson Marchezan JuniorRSSim
Nilson LeitãoMTSim
Nilson PintoPASim
Otavio LeiteRJSim
Paulo Abi-AckelMGSim
Pedro Cunha LimaPBSim
Ricardo TripoliSPSim
RochaACSim
Rodrigo de CastroMGSim
Rogério MarinhoRNSim
RossoniPRSim
ShéridanRRSim
Silvio TorresSPSim
Vanderlei MacrisSPSim
Vitor LippiSPSim
Total PSDB: 47
PSDC
Aluisio MendesMASim
Luiz Carlos RamosRJSim
Total PSDC: 2
PSL
MacedoCESim
Total PSL: 1
PSOL
Chico AlencarRJObstrução
Edmilson RodriguesPAObstrução
Ivan ValenteSPObstrução
Jean WyllysRJObstrução
Total PSOL: 4
PT
Adelmo Carneiro LeãoMGNão
Afonso FlorenceBANão
Alessandro MolonRJNão
Ana PeruginiSPNão
Andres SanchezSPNão
AngelimACNão
Arlindo ChinagliaSPNão
Assis CarvalhoPINão
Assis do CoutoPRNão
Benedita da SilvaRJNão
Beto FaroPANão
Bohn GassRSNão
CaetanoBANão
Carlos ZarattiniSPNão
Chico D AngeloRJNão
Décio LimaSCNão
Enio VerriPRNão
Erika KokayDFNão
Fernando MarroniRSNão
Gabriel GuimarãesMGNão
Givaldo VieiraESNão
Helder SalomãoESNão
Henrique FontanaRSNão
João DanielSENão
Jorge SollaBANão
José Airton CiriloCENão
José GuimarãesCENão
José MentorSPNão
Leo de BritoACNão
Leonardo MonteiroMGNão
Luiz CoutoPBNão
Luiz SérgioRJNão
Luizianne LinsCENão
Marco MaiaRSNão
MarconRSNão
Margarida SalomãoMGNão
Maria do RosárioRSNão
Moema GramachoBANão
Nilto TattoSPNão
Odorico MonteiroCENão
Padre JoãoMGNão
PaulãoALNão
Paulo PimentaRSNão
Paulo TeixeiraSPNão
Pedro UczaiSCNão
Professora MarcivaniaAPNão
Reginaldo LopesMGNão
Rubens OtoniGONão
Ságuas MoraesMTNão
Sibá MachadoACNão
Toninho WandscheerPRNão
Valmir AssunçãoBANão
Valmir PrascidelliSPNão
Vander LoubetMSNão
Vicente CandidoSPNão
VicentinhoSPNão
Wadih DamousRJNão
Waldenor PereiraBANão
Weliton PradoMGAbstenção
Zé CarlosMANão
Zé GeraldoPANão
Zeca DirceuPRNão
Zeca do PtMSNão
Total PT: 63
PTB
Adalberto CavalcantiPESim
Adelson BarretoSESim
Alex CanzianiPRSim
Antonio BritoBASim
Arnaldo Faria de SáSPSim
Arnon BezerraCESim
Benito GamaBASim
Cristiane BrasilRJSim
DeleyRJSim
Eros BiondiniMGSim
Jorge Côrte RealPESim
Josué BengtsonPASim
Jovair ArantesGOSim
Jozi RochaAPSim
Luiz Carlos BusatoRSSim
Nelson MarquezelliSPSim
Paes LandimPISim
Pedro FernandesMASim
Ricardo TeobaldoPESim
Ronaldo NogueiraRSSim
Sérgio MoraesRSSim
Walney RochaRJSim
Wilson FilhoPBSim
Zeca CavalcantiPESim
Total PTB: 24
PTC
Uldurico JuniorBASim
Total PTC: 1
PTdoB
Luis TibéMGSim
Pastor FranklinMGSim
Total PTdoB: 2
PTN
BacelarBASim
Christiane de Souza YaredPRNão
Delegado Edson MoreiraMGSim
Renata AbreuSPNão
Total PTN: 4
PV
Dr. Sinval MalheirosSPSim
Evair de MeloESNão
Evandro GussiSPSim
Fábio RamalhoMGSim
LeandrePRNão
PennaSPSim
Sarney FilhoMASim
Victor MendesMASim
Total PV: 8
S.Part.
Cabo DacioloRJNão
Total S.Part.: 1
Solidaried
Arthur Oliveira MaiaBASim
Augusto CarvalhoDFSim
Augusto CoutinhoPESim
AureoRJSim
Benjamin MaranhãoPBSim
Carlos ManatoESSim
Elizeu DionizioMSSim
Expedito NettoROSim
Ezequiel TeixeiraRJSim
Fernando FrancischiniPRSim
Genecias NoronhaCESim
JHCALNão
José Maia FilhoPISim
Lucas VergilioGOSim
Zé SilvaMGSim