segunda-feira, 13 de maio de 2019

MORO E BOLSONARO, A NEGOCIATA


Fica cada dia mais claro o “drible da vaca” dado por Bolsonaro e Moro no povo brasileiro e na nossa combalida democracia.



Fernando Brito do Tijolaço escreveu:

“A confissão de que a ida de Sérgio Moro para o Ministério da Justiça foi um negócio “apalavrado” entre Jair Bolsonaro e o ex-juiz da Lava Jato não podia estar mais bem descrita do que está no artigo 317 do Código Penal:”
“Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.”
O trabalhador e trabalhadora que ainda não tinha enxergado a “negociata” que ferrou com as Políticas Públicas inclusivas, parece que agora não terá mais dúvidas.
Essa negociata é uma provocação, um desrespeito à sociedade brasileira como um todo.
A questão não é se isso existe ou não em qualquer país minimamente desenvolvido, a questão é maior, mais séria, é um verdadeiro descalabro.
Por que o STF não age?
Como uma corte com homens e mulheres que estão ali para fazer justiça, pensar o direito e as leis, ainda mantém uma condenação estapafúrdia como a do ex presidente Lula?
Bolsonaro falou: “Eu fiz um compromisso com ele, ele abriu mão de 22 anos de magistratura.”
“Foi, assumidamente, um negócio: venha que eu te garanto a indicação para um emprego vitalício.”
“E daqueles “papa-fina”: R$ 40 mil por mês, mais carro, casa e lagosta lavada até os 75 anos.”
É dando que se recebe...
Como afirmou o ex senador Requião: “É a velha e sórdida política do troca troca.”
Qual a isenção que Moro terá no Supremo?


por José Gilbert Arruda Martins

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