Cadê o Queiroz?
Cadê os mais de R$ 1 milhão
que passaram pela conta do ex-assessor?
Cadê o cheque da 1ª. Dama?
De onde vieram os R$ 9
milhões do Flávio Bolsonaro?
De quem é a offshore que o
MPRJ descobriu no Panamá?
Offshore é empresa que tem a
sua contabilidade num país distinto daquele (s) onde exerce a sua atividade.
Quem criou esta empresa?
Quando?
Quanto em milhões de reais
tem depositado nesta conta?
Quem faz os depósitos?
A esperteza que consistem em
contratação de funcionários fantasmas, repartição das remunerações desses e de
funcionários ativos e ainda o uso de funcionários para serviços privados não se
limitam a irregularidades administrativas de gabinetes parlamentares, federais
ou estaduais.
Configuram desvio e
apropriação de dinheiro público, tanto faz se para o próprio parlamentar ou
para outros. É isso que, na verdade, caracteriza a numerosa série desses fatos
atribuídos a Jair, Flávio e Carlos Bolsonaro pelo Ministério Público do Rio.
“Venham pra cima, não vão me
pegar!” é uma boa frase de efeito, mas Bolsonaro deve saber que as
circunstâncias, se não a negam, também não a confirmam. Basta o primeiro lote
de sigilos bancários a serem quebrados, já próximos de uma centena, para
sugerir o que é esperado daí sobre o pai e dois dos filhos.
Também envolvedor daquele
filho, quando, eleito deputado federal, transferiu-lhe os beneficiados,
práticas e “fantasmas” que mantinha no Rio.
Os riscos para os Bolsonaro são
grandes. Pendentes apenas da maior ou menor disposição do Ministério Público de
ir adiante na sua função.
Não é uma situação em que
Bolsonaro possa contar com a proteção que o levou a cercar-se de generais.
Funcionários fantasmas, ou
só fantasiados de ativos, recebem dinheiro público, tomado à população.
Trata-se, portanto, de desvio caracterizador do ato criminoso de peculato.
Flávio Bolsonaro mostra-se
assustado com o inquérito. Jair Bolsonaro sai pela arrogância. Carlos
recolhe-se ao silêncio sugestivo.
FONTE:
Jânio de Freitas - Folha de
SP
IMAGEM: (Jefferson Rudy/Agência
Senado)
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