Com
200 mil em SP, centrais defendem greve geral em 14 de junho e retirada de
projeto da Reforma da Previdência.
A
proposta não é uma proposta de reforma, na realidade é uma tentativa de acabar
com a previdência pública e substituí-la pela capitalização.
A
Reforma da Previdência, se passar, será o fim do sistema de previdência pública
e solidária.
"A
briga é muito dura", disse o presidente da CUT, destacando a importância
da organização unificada da greve geral, para pressionar o Congresso.
Ontem
em SP, concluída a parte política do 1º de Maio – após as 14h, começaram as
apresentações musicais –, representantes das centrais sindicais estimaram em
200 mil o número de pessoas no Vale do Anhangabaú, na região central da cidade,
em ato que teve a "reforma" da Previdência como tema principal.
Dirigentes
pediram a retirada do projeto como ponto de partida para um eventual princípio
de diálogo. Mas apostam na greve geral, marcada para 14 de junho, como fator
fundamental para derrotar o governo.
A
briga é muito dura. Temos condições de barrá-la (a proposta governista). Mas
eles também têm condições de aprovar.
“Precisamos
convencer a opinião pública a pressionar os deputados", disse o presidente
da CUT, Vagner Freitas, depois dos pronunciamentos de representantes das 10
centrais que se uniram pela primeira vez nesta data. "É um sinal de
amadurecimento das centrais", comentou o presidente da Força, Miguel
Torres.
Segundo
Vagner, as entidades estão de acordo quanto à necessidade de
"ajustes" no sistema previdenciário. "Tem de pegar sonegadores,
pegar as empresas que sonegam. Mas o que o governo quer fazer é acabar com a
Previdência", afirmou.
Registrando:
Dia
15 de maio próximo Greve na Educação Nacional. Um ensaio para a Greve Geral do
dia 14 de junho.
Rede
Brasil Atual
Nenhum comentário:
Postar um comentário