quinta-feira, 2 de maio de 2019

DIA DO TRABALHADOR E DA TRABALHADORA





Com 200 mil em SP, centrais defendem greve geral em 14 de junho e retirada de projeto da Reforma da Previdência.
A proposta não é uma proposta de reforma, na realidade é uma tentativa de acabar com a previdência pública e substituí-la pela capitalização.
A Reforma da Previdência, se passar, será o fim do sistema de previdência pública e solidária.
"A briga é muito dura", disse o presidente da CUT, destacando a importância da organização unificada da greve geral, para pressionar o Congresso.
Ontem em SP, concluída a parte política do 1º de Maio – após as 14h, começaram as apresentações musicais –, representantes das centrais sindicais estimaram em 200 mil o número de pessoas no Vale do Anhangabaú, na região central da cidade, em ato que teve a "reforma" da Previdência como tema principal.
Dirigentes pediram a retirada do projeto como ponto de partida para um eventual princípio de diálogo. Mas apostam na greve geral, marcada para 14 de junho, como fator fundamental para derrotar o governo.
A briga é muito dura. Temos condições de barrá-la (a proposta governista). Mas eles também têm condições de aprovar.
“Precisamos convencer a opinião pública a pressionar os deputados", disse o presidente da CUT, Vagner Freitas, depois dos pronunciamentos de representantes das 10 centrais que se uniram pela primeira vez nesta data. "É um sinal de amadurecimento das centrais", comentou o presidente da Força, Miguel Torres.
Segundo Vagner, as entidades estão de acordo quanto à necessidade de "ajustes" no sistema previdenciário. "Tem de pegar sonegadores, pegar as empresas que sonegam. Mas o que o governo quer fazer é acabar com a Previdência", afirmou.

Registrando:
Dia 15 de maio próximo Greve na Educação Nacional. Um ensaio para a Greve Geral do dia 14 de junho.
Rede Brasil Atual

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