Presidente
escute o verso ligeiro e tome ciência: cancele esse projeto, bote a mão na
consciência. Enquanto falar de corte, seremos resistência', dizem alunos do
Instituto Federal Santa Cruz (RN).
As
manifestações de estudantes nesses últimos dias em várias partes do país,
parece mostrar que acordamos.
Ainda
é muito pouco, ainda tímidas, mas me parece um início.
A
juventude e a classe operária, quando se enxergam como protagonistas que são de
todo um processo de produção da vida, enxergam também a sua força.
Foi
assim em maio de 1968 em paris e em várias partes do mundo.
Na
capital francesa, o maio de 1968 que completou 51 anos agora, mostrou ao mundo
burguês da época que os jovens e os operários conseguem sim ver ao redor.
No
Brasil, para derrubarmos e apearmos os ditadores do governo, foram os jovens e
operários que foram para as ruas exigir o fim do sofrimento causado pela
opressão militar.
A
derrota da Ditadura Militar brasileira passou antes pela força e inteligência
da juventude e da classe operária brasileira.
Como
disse um dos maiores cientistas brasileiros da atualidade Miguel Nicolelis: “Quando
as universidades de um país viram inimigo de um governo é porque este governo
já virou o inimigo do povo há tempos.”
A
promessa de cortes na educação pública acendeu a chama da esperança de luta no
seio da classe estudantil e trabalhadora.
Isso
é bom...
Acordar,
mesmo após um tempo de hibernação, e arregaçar as mangas para a luta faz bem ao
povo e ao país como um todo.
Agora
é promover mais e mais eventos...
Mais
e mais protestos...
Parar
o país dia 15 de maio na greve nacional da educação...
Parar
o país dia 14 de junho na greve geral...
Agora
é focar no objetivo... sangue nos olhos, você agora sabe quem é o inimigo.
por José Gilbert Arruda Martins
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