A classe rica e a média reacionária, querem um país de escravos, um país de dependentes, não desejam o bem de todos e todas, desejam criar guetos de miseráveis que possam apenas trabalhar para esses grupos durante toda a sua vida miserável.

Mauro Santayana, escreveu no seu blog, o texto: "O Estado de Direito e o estado de direita", a matéria faz pensarmos nas estruturas escravocratas que teimam a não nos abandonar.
Mas o que desejas com essa afirmação, professor?
Qualquer pessoa, com o mínimo de inteligência, deve ter percebido nas manifestações pró-golpe, pró-intervenção militar, e na manifestação de três imbecis ontem (07/12), em frente ao hospital onde nasceu o neto da presidenta Dilma Roussef, como nossa mentalidade é tacanha, míope, burra, estrábica, atrasada, escravocrata, desinteligente...
Toda essa desinteligência, toda essa imbecilidade esconde uma intenção, que é a defesa dos privilégios de quem nasceu e viveu um país onde apenas uns poucos querem ter acesso às riquezas e bens.
Essa intenção é muito clara, por trás do ódio, que é visceral, encontramos a política da direita, infelizmente, essa política puxa para si e para seu ódio de classe, até pessoas comuns e pobres, arrasta mesmo, pois a grande mídia, como conhecido por muitos, faz da mentira verdade, faz dos fatos, notícias que costumam selecionar e divulgar, com texto editado à sua forma e bel prazer, a apologia ao completo desrespeito ao Estado de Direito.
Com isso o "estado" de direita continua seu caminho de desconstrução daquilo que foi pensado quando nos referimos às questões sociais e de cidadania e, em sua trajetória autoritária, até o aumento real do salário mínimo divulgado dias atrás, é motivo para que a direita e a mídia golpista, ataquem o governo e a classe trabalhadora.
A classe rica e a média reacionária, querem um país de escravos, um país de dependentes, não desejam o bem de todos e todas, desejam criar guetos de miseráveis que possam apenas trabalhar para esses grupos durante toda a sua vida miserável.
Um país que, da invasão em 1500 aos dias de hoje, tratou pobre, negro, mulheres, homossexuais como lixo, não poderia esconder-se por mais tempo atrás de uma máscara hipócrita que defende que somos um país de cordialidade.
Nossa história é completamente recheada de violências, fomos, por mais de três séculos, mais precisamente do século XVI ao XIX oficialmente escravocratas, éramos todos escravagistas, ricos e pobres, leigos e padres, homens e mulheres.
Os escravos faziam parte da paisagem brasileira como a palmeira, como as montanhas ou como os rios.
Os escravos trabalhavam em todos os ofícios e profissões. Da prostituta à empregada doméstica, do capitão do mato ao vendedor de rua, respirávamos escravidão.
Parte da sociedade brasileira acredita fortemente que ainda vivemos assim ou podemos voltar a viver e desfrutar dos "prazeres" da escravidão.
Mesmo porque, se olharmos bem, veremos que as partes ricas das cidades em confronto com as partes pobres, parece querer nos dizer que as coisas não mudaram tanto assim.
O contraste entre pobreza e riqueza é gritante, não tem máscara que consiga esconder. Os trabalhadores, que na sua maioria tem direito ao salário mínimo, sobrevivem, apesar dos avanços dos últimos 12 anos, em pura e concreta violência. Moram mal, comem mal, estudam mal, mal se divertem...
Esse é o "estado" de direita debatido no texto do Mauro Santayana, esse é o estado autoritário que muitos desejam que volte e se perpetue no país.
Quem está dormindo, chegou a hora de acorda!!!
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