segunda-feira, 24 de agosto de 2015

A Educação não é mercadoria que compramos na prateleira.

por José Gilbert Arruda Martins

A Educação é instrumento de libertação e construção cidadã.

A LDB é clara, os sistemas escolares e as escolas do país não podem trabalhar com calendário nunca inferior a 200 dias letivos.

Nenhuma greve de trabalhadores e trabalhadoras da educação pública brasileira, organizados em Sindicatos e Confederações, ficou sem repor um único dia de aula parado.

Portanto, é absurda a atitude dos governadores tucanos.

É absurda a reação dos Tribunais de Justiça dos respectivos estados.

É claro, que os desembargadores têm seus filhos e filhas em escolas particulares, com professores e professoras recebendo salários de escravo entre R$ 5,60 e 12,90 a hora/aula, e são proibidos de usar uma das mais eficazes ou talvez, a única arma que existe que é a greve.

Os educadores e educadoras das Escolas Públicas, não lutam apenas por salário, lutam também por qualidade na educação, por mais verbas, por dignidade dos trabalhadores (as) mas também dos estudantes e, claro, às suas comunidades, por que, se a unidade escolar é boa, limpa, bem cuidada, com professores (as) bem remunerados e felizes, toda a comunidade sai ganhando.

Quem opina diferente disso, são aqueles encastelados em seus gabinetes no ar condicionado, desconhecedores da realidade da educação pública brasileira.

Quem desconhece a realidade da própria escola do filha ou da filha, que não participa em nada da vida escolar da família, são os primeiros a apoiar um absurdo desse tamanho e patrocinado pelos governadores tucanos.

Repito, educação não é mercadoria, como muitos acreditam que seja.


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