quarta-feira, 17 de setembro de 2014

O BRASIL ALIMENTA UMA ARGENTINA, 2 DUAS VEZES POR DIA - País reduziu a pobreza extrema em 75% entre 2001 e 2012.


Há uma conexão muito forte entre a diminuição da fome no Brasil e o Bolsa Família

por José Gilbert Arruda Martins (Professor)

Qual o tipo de Desenvolvimento Econômico você acredita que seja importante para o Brasil?
Ao longo dos últimos 50 anos, economistas, mídia, governos daqui dos Estados Unidos e Europa, defenderam que a economia tem que crescer.
Crescer como?
Crescer para quem?
Nesse tempo o Brasil já teve momentos de decréscimos e momentos de grande crescimento.
Leia sobre os governos de Dutra (1946) à Ditadura Militar (1964-1985), nesse tempo crescemos, diminuímos. Os militares defendiam, inclusive, que os trabalhadores e trabalhadoras (trabalhadoras por minha conta e risco), deveriam ter paciência que o bolo estava crescendo e que seria dividido para todos.
Isso não aconteceu, as elites e o grande capital daqui e de fora comeram o bolo inteiro, é tanto que nesse período vimos a pobreza e miséria crescer no país.
Que tipo de Desenvolvimento Econômico você conhece?
Que tipo de Desenvolvimento Econômico deve ser instalado?
O dos banqueiros e já ricos?
Ou um tipo de Desenvolvimento Econômico que crie renda ao Povo, à sociedade?
Um tipo de Desenvolvimento que DISTRIBUA RENDA?
Somos um país rico.
Somos a sétima economia do mundo.
Somos um país com imensas riquezas naturais.
Isso já foi dito por muitos, eu sei.
Mas a questão é: Por que essa riqueza não é compartilhada por todos?
Por que só alguns abocanham mais de 75% dela?
Nos últimos 12 anos o Brasil distribuiu renda como jamais aconteceu.
Tente enxergar, tente ver, tente...
O tipo de Desenvolvimento Econômico melhor a TODOS é aquele que se preocupa primeiro em distribuir riqueza/renda.
Não podemos achar que o bom é aquele que chega primeiro aos banqueiros e grandes conglomerados de empresas.
Pense.
por José Gilbert Arruda Martins (Professor)

Leia o texto abaixo compartilhado a partir do Conversa Afiada.

Em coletiva no Palácio da Alvorada, a Presidenta Dilma Rousseff enalteceu o programa Bolsa Família como instrumento de combate à desigualdade social. “Há uma conexão muito forte entre a diminuição da fome no Brasil e o Bolsa Família. Nós alimentamos 42 milhões de crianças, uma população da Argentina, duas vezes por dia”, ressaltou a petista na tarde desta terça-feira (16).

Pela manhã, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês) divulgou que o Brasil reduziu a pobreza extrema em 75% entre 2001 e 2012.

“Diante da crise internacional, mantivemos o emprego, o salário e a renda no Brasil”, disse Dilma para completar: “Nós achamos que tem gente que não sabe que tem direito ao Bolsa Família. Precisamos e achamos aquela população que de tão pobre, não sabe que tem esse direito”.

Por fim, a Presidenta comentou a decisão do Ministro do TSE que determina que o site Muda Mais seja tirado do ar. “Pode ser que as pessoas não gostem do que nós falamos, mas é uma opinião. Crime de opinião no Brasil é algo ultrapassado – eu fui pra cadeia por crime de opinião. Na democracia, a opinião é algo que deve ser repeitado. Cada um tem o direito de fazer o que quiser, mas nós estamos externando uma opinião, e essa opinião tem que ser respeitada”.

(Clique aqui para ler “Bláblá quer censurar. Como Aécio)



Antes, o Conversa Afiada tinha publicado:


O Conversa Afiada reproduz texto do UOL, com informações do Estadão:



BRASIL REDUZ A POBREZA EXTREMA EM 75%, DIZ FAO

São Paulo – O Mapa da Fome 2013, apresentado na manhã desta terça-feira, 16, em Roma pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês), mostra que o Brasil conseguiu reduzir a pobreza extrema – classificada com o número de pessoas que vivem com menos de US$ 1 ao dia – em 75% entre 2001 e 2012. No mesmo período, a pobreza foi reduzida em 65%. Apresentado como um dos casos mundiais de sucesso na redução da fome, o Brasil, no entanto, ainda tem mais de 16 milhões vivendo na pobreza: 8,4% da população brasileira vive com menos de US$ 2 por dia.


O relatório da FAO mostra que o Brasil segue sendo um dos países com maior progresso no combate à fome e cita a criação do programa Fome Zero, em 2003, como uma das razões para o progresso do País nessa área. Não por acaso, criado pelo então ministro do governo Lula, José Graziano, hoje diretor-geral da FAO.


De acordo com o documento, a prioridade dada pelo governo Lula ao combate à fome – citando a fala do ex-presidente de que esperava fazer com que todos os brasileiros fizessem três refeições por dia – no Fome Zero é a responsável pelos avanços.


Inicialmente concebido dentro do Ministério de Segurança Alimentar, o programa era um conjunto de ações nessa área que tinha como estrela um cartão alimentação, que permitia aos usuários apenas a compra de comida. Logo substituído pelo Bolsa Família, o Fome Zero foi transformado em um slogan de marketing englobando todas as ações do governo nessa área.


“O resultado desses esforços são demonstrados pelo sucesso do Brasil em alcançar as metas estabelecidas internacionalmente”, diz o relatório, ressaltando que o Brasil investiu aproximadamente US$ 35 bilhões em ações de redução da pobreza em 2013.


A América Latina é a região onde houve maior avanço na redução da pobreza e da fome entre 1990 e 1992, especialmente na América do Sul, com os países do Caribe ainda um pouco mais lentos. O relatório mostra que o número de pessoas subnutridas na região passou de 14,4% da população para cerca de 5%. Além do Brasil, a Bolívia é citada como exemplo. Apesar de ainda ter quase 20% da população abaixo da linha da pobreza, saiu de um porcentual próximo a 40%.


No mundo todo, 805 milhões de pessoas ainda passam fome. São 100 milhões a menos do que há uma década, e 200 milhões a menos do que há 20 anos, mas ainda muito abaixo da velocidade que permitiria ao mundo cumprir a primeira meta dos objetivos do milênio, de reduzir a pobreza extrema à metade até 2015. Atualmente, apenas 63 países cumpriram a meta. Outros 15 estão no caminho e devem alcançá-la.


O relatório completo está disponível no site da FAO.


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