Me permiti
reproduzir aqui o comentário de um internauta João feito na matéria sobre a
vantagem de Dilma em Sergipe no blog Tijolaço.
Esse texto
é mais um grande exemplo do que representa hoje parte da grande mídia e de que lado
sempre esteve o Arrocho Neves.
O jornal
estado de São Paulo “Estadão”, que deu apoio à ditadura militar, apoiando
TORTURADORES, não teve coragem, mesmo por que não é de seu interesse, de
contestar a pesquisa Sensus.
O PSDB do
Arrocho Neves, mostra com essa “manobra” suja, o que poderia fazer SE fosse
eleito.
É uma
vergonha, a injustiça eleitoral não faz nada.
Será que a “justiça”
eleitoral e o Ministério Público permitirão tamanha mentira?
Será que o
jogo sujo é que irá predominar?
Por José
Gilbert Arruda Martins (Professor)
Principal
analista de levantamentos de opinião pública no jornal O Estado de S. Paulo,
José Roberto Toledo comentou a pesquisa Sensus que trouxe o vertiginoso salto
de crescimento de quase 50% da candidatura ao Planalto do senador Aécio Neves
(PSDB-MG). A pesquisa é capa da IstoÉ desta semana e a revista assume ser
parceira do Instituto na empreitada de encomendar o trabalho.
José Roberto Toledo assume em seu comentário no jornal que a pesquisa foi feita sob encomenda para beneficiar o candidato tucano, que nela aparece com 20% a 22% das intenções de votos, enquanto que nas mais recentes pesquisas IBOPE, Vox Populi e Datafolha não passa de 16%. O articulista confirma, assim, que a pesquisa foi encomendada para favorecer a Aécio. Nenhum grande mérito, Toledo, porque o reconhecimento disso já havia sido denunciado por toda a mídia semana passada, antes mesmo dela ser divulgada e disponibilizada pelo Instituto e a revista.
Esta Sensus foi feita logo após o programa eleitoral do PSDB em rede nacional de rádio e TV que teve Aécio como principal estrela e o próprio articulista reconhece que as pesquisas do Instituto MDA e Sensus “eram um empurrão que lhe (a Aécio) faltava”, principalmente entre o empresariado e para arrecadação de recursos.
Tem razão o articulista: Aécio tem o apoio das elites
Está ai a explicação, também, para o fato de a candidatura presidencial do senador ter obtido 70% do apoio de empresários e executivos presentes ao Fórum Executivo de Valor, promovido pelo jornal Valor Econômico? Este apoio, aferido entre os 103 empresários e executivos que compareceram ao evento, é manchete de 1ª página do Valor hoje: “Executivos dão 70% dos votos a Aécio Neves”. E assim, Aécio, que já se auto definiu como “o candidato do agronegócio” aos empresários do setor reunidos em Ribeirão Preto (SP) na semana passada, vira, também o candidato dos executivos, do empresariado em geral…das elites, já que o seu PSDB é o partido das elites. Menos do povo, né, uma vez que este não tem lugar, nunca, no discurso do candidato tucano.
José Roberto Toledo avalia que o debate sobre as pesquisas esconde o imobilismo do candidato tucano e que no final “o que sobra é um ruído: Aécio subiu”. Admite ainda que a pesquisa veio na hora certa para Aécio porque aponta a ampliação e diversificação do seu eleitorado, na hipótese de um 2º turno, superando, assim, os riscos de perder para a presidenta Dilma Rousseff e que ele seria beneficiado pelo voto nordestino dividido entre a presidenta e o concorrente do PSB/Rede Sustentabilidade, ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos.
Lembram-se como foi feita a maracutaia?
Admite, também, que a pesquisa ajuda a disputa do apoio dos partidos da base aliada do governo, principalmente o do PMDB. Mas, não se desmereça a coragem de Toledo ao insistir na denúncia do que houve – na maracutaia, Aécio foi apresentado na consulta não na tradicional cartela circular com que os institutos fazem pesquisas, mas em uma lista em ordem alfabética, com o nome dele em 1º lugar, o que estimula o eleitor na hora de indicar sua preferência.
Pena que Toledo não questione a fraude, nem Aécio Neves, a quem nenhum órgão de imprensa questionou ou perguntou sobre o caráter pra lá de duvidoso da pesquisa. Nem Toledo, nem a mídia em geral, nem o Ministério Público eleitoral, nem o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o questionaram. Mas se fosse o PT que tivesse feito essa verdadeira fraude o mundo cairia…
Pior mesmo é o final do artigo de Toledo: ele não condena o instituto e nem questiona o PSDB. Pelo contrário, dá aos dois e a Aécio um álibi ao escrever que com a pesquisa a sociedade tem, assim, mais instrumentos para vigiar os institutos, comparando uns com os outros. E cita como exemplo os Estados Unidos. Lá os institutos se corrigem, observa, e a média dá o rumo da eleição. Haja Hipocrisia.
No fundo, disso tudo fica mais uma prova de que para eles, para os nossos adversários – mídia inclusa – vale tudo para derrotar o PT.
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José Roberto Toledo assume em seu comentário no jornal que a pesquisa foi feita sob encomenda para beneficiar o candidato tucano, que nela aparece com 20% a 22% das intenções de votos, enquanto que nas mais recentes pesquisas IBOPE, Vox Populi e Datafolha não passa de 16%. O articulista confirma, assim, que a pesquisa foi encomendada para favorecer a Aécio. Nenhum grande mérito, Toledo, porque o reconhecimento disso já havia sido denunciado por toda a mídia semana passada, antes mesmo dela ser divulgada e disponibilizada pelo Instituto e a revista.
Esta Sensus foi feita logo após o programa eleitoral do PSDB em rede nacional de rádio e TV que teve Aécio como principal estrela e o próprio articulista reconhece que as pesquisas do Instituto MDA e Sensus “eram um empurrão que lhe (a Aécio) faltava”, principalmente entre o empresariado e para arrecadação de recursos.
Tem razão o articulista: Aécio tem o apoio das elites
Está ai a explicação, também, para o fato de a candidatura presidencial do senador ter obtido 70% do apoio de empresários e executivos presentes ao Fórum Executivo de Valor, promovido pelo jornal Valor Econômico? Este apoio, aferido entre os 103 empresários e executivos que compareceram ao evento, é manchete de 1ª página do Valor hoje: “Executivos dão 70% dos votos a Aécio Neves”. E assim, Aécio, que já se auto definiu como “o candidato do agronegócio” aos empresários do setor reunidos em Ribeirão Preto (SP) na semana passada, vira, também o candidato dos executivos, do empresariado em geral…das elites, já que o seu PSDB é o partido das elites. Menos do povo, né, uma vez que este não tem lugar, nunca, no discurso do candidato tucano.
José Roberto Toledo avalia que o debate sobre as pesquisas esconde o imobilismo do candidato tucano e que no final “o que sobra é um ruído: Aécio subiu”. Admite ainda que a pesquisa veio na hora certa para Aécio porque aponta a ampliação e diversificação do seu eleitorado, na hipótese de um 2º turno, superando, assim, os riscos de perder para a presidenta Dilma Rousseff e que ele seria beneficiado pelo voto nordestino dividido entre a presidenta e o concorrente do PSB/Rede Sustentabilidade, ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos.
Lembram-se como foi feita a maracutaia?
Admite, também, que a pesquisa ajuda a disputa do apoio dos partidos da base aliada do governo, principalmente o do PMDB. Mas, não se desmereça a coragem de Toledo ao insistir na denúncia do que houve – na maracutaia, Aécio foi apresentado na consulta não na tradicional cartela circular com que os institutos fazem pesquisas, mas em uma lista em ordem alfabética, com o nome dele em 1º lugar, o que estimula o eleitor na hora de indicar sua preferência.
Pena que Toledo não questione a fraude, nem Aécio Neves, a quem nenhum órgão de imprensa questionou ou perguntou sobre o caráter pra lá de duvidoso da pesquisa. Nem Toledo, nem a mídia em geral, nem o Ministério Público eleitoral, nem o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o questionaram. Mas se fosse o PT que tivesse feito essa verdadeira fraude o mundo cairia…
Pior mesmo é o final do artigo de Toledo: ele não condena o instituto e nem questiona o PSDB. Pelo contrário, dá aos dois e a Aécio um álibi ao escrever que com a pesquisa a sociedade tem, assim, mais instrumentos para vigiar os institutos, comparando uns com os outros. E cita como exemplo os Estados Unidos. Lá os institutos se corrigem, observa, e a média dá o rumo da eleição. Haja Hipocrisia.
No fundo, disso tudo fica mais uma prova de que para eles, para os nossos adversários – mídia inclusa – vale tudo para derrotar o PT.
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