Por que a Globo não divulga?
Por que a “grande” mídia não fala nada?
O que estarão escondendo?
Cadê o Ministério Público?
Cadê o TSE?
É uma lastima como diria meu pai!!!
O eleitor, que o PSDB acha que é idiota, está de
olho.
A diferença de tratamento dado pela mídia é
grosseiramente claro, quando é para criticar o governo Dilma ou o Partido dos
Trabalhadores, fazem alarde, levam ao ar todos os dias durante semanas, numa
verdadeira lavagem cerebral.
Por José Gilbert Arruda Martins (Professor)
Mais
questionamentos sobre o aecioporto
2 de
agosto de 2014 | 13:50 Autor: Miguel do Rosário
A
história do aecioporto ainda possui inúmeros pontos obscuros. Alguns
diretamente ligados ao aeroporto, outros vinculados indiretamente. Os vínculos
indiretos, que oferecem interesse jornalístico se houvesse imprensa comercial
séria no país, são:
1) descoberta de trabalho escravo na
empresa de familiares de Aécio, na mesma fazenda em Cláudio cujo terreno foi
desapropriado por R$ 1 milhão pelo governo Aécio.
2) os donos do jatinho, a dupla
Clemente de Faria (já falecido) e Oswaldo Borges da Costa Filho, têm um
histórico obscuro, que mereciam uma profunda investigação jornalística. Isso
por uma razão simples: ninguém “empresta jatinho” de graça, nem mesmo para o
filhinho da mamãe, como tentou justificar Aécio. “Oswaldinho” (como é
conhecido) foi presidente de estatais e empresas mistas mineiras ligadas à
exploração do nióbio em Araxá. É preciso apurar melhor isso.
Aécio justifica o gasto de R$ 14
milhões dizendo que se trata de uma região economicamente importante. Uai, sô!
Se era importante, por que o aecioporto ficou fechado esse tempo todo?
Em suas palavras, no artigo que
publicou na Folha:
A
pista de pouso em Cláudio existe há 30 anos e vem sendo usada por moradores e
empresários da região. Com as obras, o governo de Minas Gerais transformou uma
pista precária em um aeródromo público. Para uso de todos.
A explicação de Aécio é errada
duplamente. A pista não é homologada pela Anac, então não poderia ser usada por
ninguém, nem por ele nem por nenhum “morador ou empresário”. Usar pista
clandestina é atentar contra a segurança aérea nacional. Aécio fez propaganda
de um crime.
Em segundo lugar, as reportagens
mostram que só ele tem usado a pista, que fica fechada. Dizer que é para uso de
todos é mentir na cara “de todos”.
É preciso ainda investigar o valor da
desapropriação em si. Não apenas se deve discutir se o R$ 1 milhão pago foi
justo, como se deve fazer uma estimativa da valorização da fazenda do tio de
Aécio, e da fazenda do próprio Aécio, após a construção do aeroporto.
Há uma especulação constante em torno
das doações da construtora do aecioporto ao candidato, e se procura sempre,
junto ao TSE, os dados relativos às prestações de conta. Esquece-se, contudo,
que doações feitas após conchavos clandestinos com o poder público acontecem,
por razões óbvias, por baixo dos panos, através de esquemas de caixa 2
eleitoral.
É preciso ainda investigar o
aecioporto II, em Montezuma. A Anac disse que sequer há pedido para registro,
revelando mais uma vez que ele pode ter sido construído por Aécio Neves apenas
para uso particular. Aliás, o Brasil quer uma outra “confissão” de Aécio. Ele
também pousou na pista clandestina (embora feita com verba pública) de
Montezuma?
Quanto mais se remexe nessa história
do aeroporto, mais podres vêm à tôna. A blogueira Helena Sthephanowitiz iniciou
uma linha de investigação interessante, que deveria ser aprofundada. Ela
identificou que as três empresas que disputaram a licitação do aeroporto de
Cláudio apresentaram orçamentos praticamente iguais.
*
Reproduzo abaixo post da Helena, em
seu blog na Rede Brasil Atual.
Disputa
em construção do aeroporto de Cláudio teve preços quase iguais
Entre
os três concorrentes na licitação para a obra realizada na fazenda do tio de
Aécio Neves, diferença entre maior e menor preço foi de 0,61%
por Helena Sthephanowitiz publicado
01/08/2014 13:40, na Rede Brasil Atual.
A polêmica construção do aeroporto na
cidade mineira de Cláudio pelo governo Aécio Neves (PSDB) não termina nas
questões do terreno desapropriado de seu tio. Nem da localização a 6
quilômetros da fazenda do ex-governador e atual senador, quando existe outro
aeroporto bem próximo, em Divinópolis, que já atende a região. E vai além ainda
do uso privativo pelo senador, quando ainda está fechado ao uso público.
O processo de licitação também levanta
polêmica. Cinco empreiteiras apresentaram propostas. Duas foram
desqualificadas. As três propostas restantes tiveram valor muito próximo. A
diferença entre o menor preço apresentado e o maior foi apenas 0,61%.
O edital do Departamento de Obras
Públicas do Estado de Minas Gerais estipulou o valor máximo de R$
13.568.033,63. A vencedora, com menor preço, apresentou o valor de R$
13.413.562,71 apenas 1,14% abaixo do máximo.
O custo final da obra, com aditivo de
3,96%, ficou em R$ 13.945.341,80 ou seja, acabou ultrapassando em R$ 377 mil o
valor máximo licitado.
A proximidade de valores não é, por
si, prova suficiente de combinação de preços, pois pode ser coincidência. Mas
sugere acender o sinal amarelo no Ministério Público e em outros órgãos de
controle, como indício que merece ser investigado. Afinal, coincidência de dois
valores acontece, mas de três é bem mais raro.
(…)
(…)
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