Quando era estudante em Fortaleza-CE, passava as férias em Grajaú-MA minha terra natal. Aproveitávamos o tempo de férias para, além de se divertir no Rio, na praça Raimundo Simas ( que um prefeito fez o favor de destruir e construir uma outra parecendo uma espécie de cemitério), fazer um pouco de política, e nessa resolvemos então criar um jornal, olha o nome de capa "Folha de Grajaú" uma alusão à Folha de São Paulo, não sabíamos nós que o dito jornal da capital paulista era apoiador da ditadura militar e de assassinos torturadores além de imoral.
Por sorte ou por azar, o jornalzinho "Folha de Grajaú", lido até aqui em Brasília-DF, desapareceu, junto com ele a ilusão de que a folha de São Paulo fosse jornalismo sério e responsável.
Como diz um sério jornalista brasileiro PHA - a folha faz parte do PIG (Partido da Imprensa Golpista - e precisa ser combatido, denunciado e não lido, não comprado.
por José Gilbert A. Martins (Professor)
A abjeta pesquisa Datafolha sobre o espólio de Eduardo Campos. A Folha é um lixo moral. - Autor: Fernando Brito
O acidente que vitimou Eduardo Campos ocorreu por volta de dez horas. Sua morte foi, infelizmente, confirmada por volta do meio-dia.
Pouco depois, a alta direção do Datafolha, numa atitude abjeta e desprovida de qualquer valor moral e humano preparava, com esmero, as perguntas para registrar uma pesquisa, às pressas, para ver com quem ficaria o espólio eleitoral do morto, para ser colocada nas ruas amanhã.
Li sobre a pesquisa no blog da
Maria Frô e fui conferir. O documento está lá,
registrado no TSE, com suas perguntas cheias de morbidez.
Total abjeção moral e um estupidez científica, porque é óbvio que, no dia seguinte a uma tragédia que repercutiu todo o dia nos meios de comunicação, praticamente sem intervalos, nenhum resultado retrataria o cenário real, que os dias se encarregarão de trazer à normalidade, serenadas as compreensíveis e humanas comoções.
Humanas, claro, para quem é capaz de as ter, o que não parece ser o caso do board do Datafolha e da própria Folha, contratante da pesquisa por R$ 226 mil.
O objetivo deste gesto imundo, desqualificado do ponto de vista ético e do ponto de vista estatístico, é um só: tirar “cascas” da tragédia humana para mudar um processo eleitoral que as próprias pesquisas indicam como estável e relativamente sólido.
Paro, como prometi antes, por aqui com as considerações políticas.
Apenas externo minha perplexidade com esse desrespeito aos sentimentos da família, dos amigos e da sociedade brasileira, que se comoveu com a morte acidental de um homem em plena campanha presidencial.
Não esperaram sequer ser recuperado e sepultado o corpo do candidato morto.
A atitude do Datafolha, como a dos colunistas que imploram por uma candidatura Marina montada sobre a desgraça, é uma desonra para qualquer pessoa.
Não que Marina não possa ser candidata. Mas porque em tudo na vida há ritos e processos dignos para algo acontecer.
Ou não, como nos mostra a pesquisa-abutre do Datafolha.
É gente com este caráter que não admite contestação às “verdades” que diz.
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