domingo, 2 de junho de 2019

O MEDO DA ELITE BRASILEIRA



A construção da elite brasileira passa, que me perdoe Jesse Souza, pela chagada dos invasores portugueses, ali se apresentava o embrião de uma classe social perversa e mesquinha.



Os indígenas da nova terra sofreram na pele e na alma o roubo de suas riquezas a exploração do seu corpo...
As mulheres indígenas, muitas delas, crianças, sofreram estupros e todo tipo de violência para saciar a sede de sexo dos recém-chegados conquistadores...
Com o açúcar aparece o senhor de engenho, continuaram os estupros e, abre-se uma nova onda na relação social, além da escravidão indígena, monta-se uma mega estrutura para exploração da escravidão negra...
Essa estrutura econômica convivia facilmente com outras, a organização social baseado no patriarcado, no mandonismo, na vigilância do capitão-do-mato...
A história brasileira foi marcada profundamente pela violência bruta das elites contra o povo...
A escravidão indígena, a escravidão negra e a acumulação de riqueza nas mãos das elites mostram historicamente isso...
Para esconder essa infâmia escritores e pesquisadores elitistas criarão a grande mentira do “brasileiro cordial”...
Essa mentira pegou, se alastrou e conseguiu esconder por bastante tempo a violência que é marca das elites contra os de baixo...
Agora, das manifestações de 2013, passando pelo golpe de 2016 às micaretas fascistas, o ódio das elites é desvelado...
As manifestações contra as esquerdas...
As manifestações orquestradas pela Globo e a grande mídia conservadora, destampou a panela do ódio outrora oculto...
O brasileiro fascista, normalmente de classe média branca, teleguiado pelas elites, não tem nenhuma vergonha de dizer que odeia pobre, orgulha-se de ser racista, que é homofóbico ou que bate em mulher...
As elites, elas mesmas não falam, ficam do seu bunker, teleguiando através dos bolsominions seu ódio histórico contra o povo negro, as populações periféricas, os gays, os quilombolas, indígenas e pobres em geral...
As elites usam parte da classe média branca como capitão-do-mato numa tentativa desesperada de controlar e impedir a ascensão social do povo explorado às universidades e locais de convívio que antes só entravam os privilegiados do sistema...
Uma coisa positiva podemos constatar...
A classe trabalhadora, o povo em geral conhece agora quem são seus algozes, só apoia se quiser...

Por José Gilbert Arruda Martins






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