Olga,
grávida de 7 meses, deixou o Brasil em setembro de 1936, a bordo do cargueiro
La Coruña rumo a Hamburgo. Transportada como coisa. Já perdera sua condição de
pessoa. Ela e seu nascituro haviam sido expulsos para a Alemanha, onde o regime
de Hitler e sua Gestapo os aguardavam. Olga foi enviada para a prisão de
Barnimstraße em Berlim, onde, em novembro de 1936, nasceu sua filha Anita
Leocádia.
O
STF tem história, não uma história que dignifique a instituição mas como essa
que destacamos acima.
Ontem,
mais uma vez, a corte maior do país, deu mais uma rasteira na frágil e
cambaleante democracia brasileira.
Logo
o Supremo que deveria protege-la.
A
Corte antes e após o golpe de 2016, mostrou sua cara...
Aliás,
desde a deportação de Olga, mostra sua cara elitista, distante do povo.
O
STF teve a chance de se mostrar independente...
Retirar
a imagem que boa parte da população tem que é de um órgão dominado ou pelos interesses
do grande capital ou controlado pelos generais entreguistas...
O
que aconteceu ontem com o Habeas Corpus de Lula...
“É
mais uma manipulação de pauta, e mais um atentado ao ordenamento jurídico
brasileiro. O habeas corpus é uma ação que está no rol daquilo que a doutrina
chama de ‘remédio heroico’. Tem que ser apreciado com precedência em relação a
qualquer outro processo.”
Defende
Wadih Damous.
O
ministro Gilmar Mendes, que havia pedido vista do processo, decidiu retirar o
caso da pauta nesta terça (24).
“É
mais uma uma atitude política de quem deveria estar julgando de acordo com a
lei. A ministra Cármen Lúcia já havia feito a mesma coisa quando estava na
presidência da corte”, diz Damous.
Por
que o STF age dessa forma?
A
quem ele realmente defende?
De
quem tem tanto medo?
Que
segredos guardam os ministros acovardados?
Existe
algum tipo de chantagem de cunho sexual com algum deles?
Por
exemplo, com a Carmem Lúcia?
Por José
Gilbert Arruda Martins
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