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por José Gilbert Arruda Martins
MOURÃO E O PAÍS À DERIVA
Falamos aqui em vídeo anterior
que, para a democracia brasileira, nem Bolsonaro ou Mourão tem alguma
serventia.
No entanto, com Bolsonaro no
hospital Sírio Libanês há mais de uma semana. As pessoas ficam se perguntando,
quem governa o Brasil?
O certo é que ninguém sabe.
E ninguém sabe também a real
situação de saúde do presidente.
O que todos sabem é que Bolsonaro
não passou o bastão ao vice, como defende a Constituição, portanto o país está
sem presidente. O país está à deriva.
Esta semana o vice Mourão recebeu
lideranças de trabalhadores para conversar. Representantes da CUT foram até
Mourão para falar sobre as demandas dos trabalhadores e trabalhadoras.
Nada demais, isso é tarefa comum.
Esse fato, no entanto, serviu
para que bolsonaristas fanáticos chamassem Mourão de comunista.
Talvez saibam que no Brasil, a
profissão de vice, tornou-se perigosa por fazer contraponto aos
"titulares".
É só lembrar que Temer deu o
golpe em Dilma Roussef, presidenta eleita democraticamente e que não cometeu
nenhum crime.
Ou seja, vice no Brasil é
sinônimo de golpe.
Talvez por isso os filhos
aloprados do Jair estejam sem dormir.
Mourão, quando tem oportunidade,
tem partido para a ofensiva, desautorizando políticas e declarações da ala mais
aloprada do governo de Bolsonaro.
Isto vai levar a um confronto?
Isto já é um confronto?
Se tal acontecer, Bolsonaro e
suas milícias religiosas são páreos para Mourão e a ala militar que o apoia?
Se Mourão avançar, tudo vai ruir
como um castelo de cartas?
Enfim, vamos ver o que vai
acontecer.
O importante em todo esse
processo é a falta de clareza do hospital e do governo sobre a real situação do
presidente.
Outro ponto é que o país não pode
continuar à deriva.
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