terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

BOLSONARO RECRIA A INFAME ESPIONAGEM




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BOLSONARO RECRIA A INFAME ESPIONAGEM

“O apoio dado pela Igreja Católica no início do governo militar foi providencial para a concretização do golpe de 1964. Essa mobilização por parte da Igreja ocorreu, principalmente, como combate à ameaça do tal Comunismo. Esse é o discurso recorrente da atrasada e cruel elite brasileira. Todas as vezes que ela deseja fazer mudanças para se auto promover e explorar ainda mais o povo trabalhador, vem com o discurso contra o comunismo e contra a corrupção.” Será que o trabalhador enxerga realmente essa cortina de fumaça?
“A ação da Igreja não foi muito diferente de diversos setores da sociedade que, temendo a desintegração do sistema de exploração das classes ricas sobre os trabalhadores, se aliaram ao regime. Porém essa aliança não se manteve constante durante os 21 anos de ditadura militar.”
As mudanças políticas do pós-64, com as violações aos direitos humanos, repressões contra diversas instituições e a censura midiática, levaram aos bispos e clérigos a adotarem medidas mais progressistas.
O arrependimento parece que foi grande...
A corrupção se alastrou dentro do regime militar e, a violência brutal baseada nas prisões ilegais, torturas e assassinatos passaram a ser uma política do estado contra seus adversários...
Pois bem, agora, na volta dos militares ao poder, além dos discursos de ódio, “o governo Bolsonaro enxerga como "ameaça comunista" a atuação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e de órgãos católicos associados, como o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e as pastorais Carcerária e da Terra.  O alerta ao governo veio de informes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e dos comandos militares.”
Veja a insanidade, o governo considera a Igreja "uma tradicional aliada do PT" e o Papa Francisco é visto como "comunista".
O problema apareceu após reunião de padres católicos brasileiros com o Papa no sentido de organizar o Sínodo (assembleia regular de párocos) sobre Amazônia.
“O encontro do clero irá debater a realidade de índios, ribeirinhos e povos amazônicos, além de políticas de desenvolvimento da região, mudanças climáticas e conflitos agrários. A existência dessa conferência motivou preocupação do governo, que vê as pautas como ‘agenda da esquerda’.”
Se não for mais uma distração para esconder a corrupção do clã Bolsonaro essa medida, se concretizada, é mais um forte sinal do Estado Policial que se instala.
A instalação do Estado Policial é ruim para todos e todas...
A democracia brasileira está sendo jogada no lixo...



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