Por André Barreto na página do Sinpro-DF
por José Gilbert Arruda Martins
Começaram as medidas neoliberais estilo PSDB, só que colocadas em prática por um governo do PSB que tem um secretário da fazenda importado de Minas Gerais e que implementou lá várias medidas arbitrárias de retiradas de direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.
É só o começo. Muito ainda vem por aí. Os trabalhadores e Trabalhadoras do Distrito Federal irão pressionar para que essas atitudes violentas do novo governo não se efetivem.
Para isso os professores e professoras, por exemplo, precisam entender que não existe outra alternativa que não seja ir para as ruas, agora.
Por que é apenas o começo? Por que, antes, o governo irá, como sempre foi feito, depauperar, desorganizar, enfraquecer e desmantelar os serviços públicos nas áreas de saúde e educação, principalmente, para justificar, perante a sociedade a privatização ou outros tipos de investimento, por exemplo famigerada Terceirização.
Geraldo Alkmin do PSDB vem fazendo isso no Estado de São Paulo. É claro, o que o governador tucano está fazendo não vem de hoje, é bom recordar, o PSDB está no poder em São Paulo há mais de 20 anos, portanto, as práticas neoliberais estão sendo impostas à sociedade paulista nesse longo tempo.
Em Brasília, tudo indica que começou. Resta à Classe Trabalhadora local reagir.
Sinpro-DF repudia suspensão de abonos adotada por Gregório.
Sob o argumento de “minimizar impactos financeiros de substituições”, o secretário de Educação, Júlio Gregório, divulgou e oficializou a suspensão de abonos (TRE e de Ponto Anual). A medida foi tomada por meio da Circular nº 3/2015, na noite desta quarta-feira (11).
Mais uma vez o governo Rollemberg se mostra arbitrário – vez que os abonos são direito da categoria, consolidado na Lei Complementar 840 – e o departamento jurídico do Sinpro irá analisar a questão já na manhã desta quinta-feira (12) para tomar as medidas que o caso exige.
O ato é tão arbitrário que não leva em consideração que alguns professores e orientadores ainda estão em viagem e muitos já fizeram sua marcação de abono para a próxima semana. A se manter esta medida, eles terão um prejuízo significativo.
Vale lembrar que em 99% das vezes quando um professor marca um abono não há substitução paga, ou seja, não há contratação temporária de professor para fazer a substituição. Os temporários não assumem carga de um ou dois dias. Logo, sob o ponto de vista do Estado, não há economia alguma, como tenta fazer crer o secretário de Educação.
O Sinpro repudia mais esta arbitrariedade contra a categoria, que vê ao longo dos últimos 40 dias nada além do que a retirada de direitos e conquistas.
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