Nessa época do ano, todos nós ficamos com o coração mais "mole", parece que somos mais amigos, mais fraternos, mais solidários e generosos.
Por que não somos assim o ano inteiro?
O que nos faz esquecer e menosprezar os outros.
Há 2015 anos, um cara nasceu e sua terra e seu povo, estavam sendo dominada e explorada por um poderoso e violento Império.
O rapaz, que teve inclusive dificuldades enormes ao nascer, pois sua mãe e pai tiveram que ficar numa estribaria, a cidade de Belém, na Judeia, estava lotada, nasceu e cresceu entendendo que aquela situação de miséria e fome, maus-tratos e violência extrema, não poderia continuar.
Ao longo da sua breve vida de 33 anos, andou pelos quatro cantos da sua terra em busca do apoio e da preparação da sua gente com o objetivo de preparar a reação ao domínio imperial romano.
Nos encontros subversivos que fazia, nas palestras e conversas defendia que o Amor destruiria os inimigos do seu povo.
Distribuiu pão, peixe, acalentou prostitutas, negros e pobres em geral, curou enfermos nas ruas com suas mãos revolucionárias e socialistas.
Pergunto: O Natal que temos hoje, tem alguma coisa de parecido com a vida de Jesus Cristo? Alguma coisa chega próximo do que ele defendeu?
Nosso Natal se transformou em festa de ricos e consumistas.
Hoje o mundo cristão está mais pobre e sujo, pois o que adquirimos nesta última semana, muito será descartado.
Precisamos nos voltar para o simples e belo da vida.
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