sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Que o Mais Simples, Seja Visto Como o Mais Importante

por José Gilbert Arruda Martins

Nessa época do ano, todos nós ficamos com o coração mais "mole", parece que somos mais amigos, mais fraternos, mais solidários e generosos.



Por que não somos assim o ano inteiro?

O que nos faz esquecer e menosprezar os outros.

Há 2015 anos, um cara nasceu e sua terra e seu povo, estavam sendo dominada e explorada por um poderoso e violento Império.

O rapaz, que teve inclusive dificuldades enormes ao nascer, pois sua mãe e pai tiveram que ficar numa estribaria, a cidade de Belém, na Judeia, estava lotada, nasceu e cresceu entendendo que aquela situação de miséria e fome, maus-tratos e violência extrema, não poderia continuar.

Ao longo da sua breve vida de 33 anos, andou pelos quatro cantos da sua terra em busca do apoio e da preparação da sua gente com o objetivo de preparar a reação ao domínio imperial romano.

Nos encontros subversivos que fazia, nas palestras e conversas defendia que o Amor destruiria os inimigos do seu povo.

Distribuiu pão, peixe, acalentou prostitutas, negros e pobres em geral, curou enfermos nas ruas com suas mãos revolucionárias e socialistas.

Pergunto: O Natal que temos hoje, tem alguma coisa de parecido com a vida de Jesus Cristo? Alguma coisa chega próximo do que ele defendeu?

Nosso Natal se transformou em festa de ricos e consumistas.

Hoje o mundo cristão está mais pobre e sujo, pois o que adquirimos nesta última semana, muito será descartado.

Precisamos nos voltar para o simples e belo da vida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário