Nesta terça-feira (08/12), estivemos no Teatro dos Bancários, 314/315 Sul, para participar da Palestra/Debate, com o Prof. Dr. Márcio Pochmann da Unicamp, com o tema: Desenvolvimento Econômico, Distribuição de Renda e Avanços Sociais".
O "Brasília Debate", é mais um evento patrocinado e organizado pelo Sindicatos dos Bancários de Brasília.
Foto: PG
A viagem que o professor Márcio Pochmann nos proporcionou, expondo de forma brilhante e didática cerca de 500 anos de história brasileira, com pinceladas na história mundial, citando a Europa, a Ásia e os EUA, é para quem gosta e ama entender esse grandioso país.
Apesar de, em alguns momentos, a fala do professor, apesar de um tema norteador, soar para mim, como um vento de mar, uma hora vinha de um lado, em outra...Apesar do aparente turbilhão de palavras, ideias, informações e conceitos, ele conseguia a todo momento, trazer ao ponto principal que era, mostrar como o desenvolvimento econômico e social do Brasil foi construído, como tudo no sistema capitalista, para enriquecer uns poucos em detrimento de uma maioria de miseráveis e famintos.
Muito bom mesmo. Enquanto as elites preparam o golpe, aproveitamos o momento, para pensar o Brasil que era e o Brasil que estamos construindo.
Claro, não pode ser diferente, estamos também nos preparando para o enfrentamento aos golpistas.
Márcio Pochmann é presidente da Fundação Perseu Abramo, é economista e professor da Unicamp, com pós-doutorado nos temas de relações de trabalho e políticas para a juventude.
A palestra iniciou com uma panorâmica histórica muito interessante, onde os presentes puderam relembrar e conhecer um pouco das relações de trabalho e relações políticas do Brasil, principalmente dos últimos 200 anos.
Nessa panorâmica, o professor destacou as mudanças políticas, de Colônia para Império, de Império, através de um golpe civil, para a República, e, para variar, todas as mudanças de sistemas feitas com ou para as elites em detrimento dos escravos e trabalhadores em geral.
Destacou o acumulo de riqueza dos cafeicultores, a República Velha e o domínio político econômico de MG e SP; a ascensão de Getúlio Vargas, que se juntou ao que existia mais próximo de uma esquerda na época que eram os tenentes; as contradições de Getúlio, que assumiu com os tenentes e "namorou" os integralistas, os alemães, depois caiu nos braços dos EUA...
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