O projeto vencedor das eleições passadas, não inclui Levy e seu neoliberalismo, não inclui privatizações, não inclui arrocho salarial e desemprego, não inclui fome e miséria para nosso Povo
Esta semana o Outras Palavras trouxe uma boa matéria - O governo enxergará sua única saída?. No texto, o autor faz uma exposição resumida da crise, dos avanços que tivemos, nos últimos 13 anos, e das tentativas de golpe no Brasil, incluindo os golpistas, Eduardo Cunha, Aécio, FHC e o Temer.
A matéria do doutor Felipe Amin Filomeno - O governo enxergará sua única saída? -, divulgado no Outras Palavras, trás para todos nós, de forma lúcida, alguns pontos importantes:
* A crise do Lulismo.
* A crise globa do sistema (não fala diretamente, mas fica a menção implícita).
* A tentativa explícita de golpe por parte da direita, capitaneada pelo PSDB, DEM e parte do PMDB.
* A fragilidade das argumentações dos golpistas.
* A honradez e seriedade da presidenta Dilma Roussef.
* E, após os movimentos de rua da última quarta feira, as mudanças de rumo que o governo tende e deve seguir.
Acredito que seja importante salientar, que a crise do Lulismo acontece dentro de um espaço e tempo de profunda crise no sistema capitalista mundial. E que, apesar de toda a crise do sistema, a presidenta Dilma Roussef, sustentou o seu primeiro mandato sem arrocho salarial e, o mais importante, com emprego, e, em nenhum momento, chegamos nem perto dos números do desemprego da Europa.
Pois bem, sabemos que a escolha de Joaquim Levy para dirigir a economia, foi uma cartada do governo para acalmar o mercado, vimos também que isso não funcionou, estamos há mais de uma ano angustiados, tendo que ir às ruas todas semana, para garantirmos a governabilidade mínima e a manutenção da normalidade democrática.
Dilma Roussef, simplesmente, implantou parte do modelo dos derrotados na última eleição para dar início ao seu segundo mandato, exemplo disso, foi a escolha de um neoliberal para dirigir a economia.
Agora, com toda essa tentativa de golpe, e a reação da militância e de grande parte da sociedade, organizações sociais, intelectuais, artistas, trabalhadores, sindicatos, UNE, etc. contra o golpe e a favor do mandato da presidenta, o que resta ao governo é implantar urgentemente o projeto vencedor das eleições de 2014.
O projeto vencedor das eleições passadas, não inclui Levy e seu neoliberalismo, não inclui privatizações, não inclui arrocho salarial e desemprego, não inclui fome e miséria para nosso Povo.
Votamos em 2014 num projeto popular, que inclua, mais e mais democrático e justo.
O projeto que venceu a direita no final do ano passado, é um projeto de continuidade e ampliação dos avanços sociais.
Mais Reforma Agrária Popular, mais demarcação das terras indígenas e quilombolas, mais Educação Pública de Qualidade, mais liberdade e democracia.
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