A greve, numa análise mais rasa, pode significar apenas prejuízo, mas se pensarmos além do imediatismo, a greve é instrumento de luta que constrói cidadãos conscientes de que a Educação Pública, não pode ser usada politicamente, nem por nós professores e professoras, muito menos por uma governo que teima em "peitar" os servidores e sucatear a Educação Pública.
A greve, que agora se faz, foi um movimento construído, de um lado pelo próprio governo que, do alto de seu autoritarismo, emplacou diversas medidas de ataques a direitos conquistados com muito suor e luta por parte dos educadores e educadoras.
Do outro lado, a organização do movimento, partiu da própria categoria, capitaneada pelo Sinpro-DF, uma organização de trabalhadores (as) que, de forma dura e calculada, vem lutando dia a dia na defesa dos interesses dos profissionais da educação e, de tabela, pela Educação Pública no Distrito Federal.
Portanto, a greve que hoje bate nas portas de docentes, estudantes, pais, mães e toda a comunidade, é uma construção coletiva, e um dos construtores é a arrogância sem tamanho de um governo que não sabe negociar e que deseja impor a retiradas de direitos conquistados a qualquer custo.
A Classe Trabalhadora já avisou, não vai pagar a conta da crise, os ajustes que precisam serem feitos, têm que começar por quem nunca foi atingido por crise nenhuma, que são os ricos, e super ricos.
Quem é o cidadão?
O que é cidadania?
Fazer greve, quando já se tentou de tudo, é, além de legítimo, arma de construção Cidadã. Esperamos que estudantes, pais e mães, entendam de forma profunda essa situação.
A mobilização da categoria de educadores e educadoras do DF em forma de greve, não é apenas para manter seus salários, mas manter viva a Educação Pública, que atende cerca de 450 mil estudantes em 657 escolas.
O apoio da comunidade a esse Movimento é fundamental para pensarmos o presente e o futuro da Educação Pública no Distrito Federal.
Confira o calendário de mobilização:
dia 09/10, sexta-feira – início da contagem das 72 horas de aviso de greve; aulas normais e diálogo com a comunidade escolar
dias 13/10 (terça-feira) e 14/10 (quarta-feira) – aulas normais, ainda cumprindo as 72 horas de aviso de greve e diálogo com a comunidade escolar; campanha na mídia
dia 15/10 (quinta-feira) – greve geral, início da greve com ato público na Praça do Relógio, em Taguatinga, às 10h
dia 16/10 (sexta-feira) – ato unificado na Praça do Buriti, às 10h
dias 17/10 e 18/10 (sábado e domingo) – campanhas na mídia
dias 13/10 (terça-feira) e 14/10 (quarta-feira) – aulas normais, ainda cumprindo as 72 horas de aviso de greve e diálogo com a comunidade escolar; campanha na mídia
dia 15/10 (quinta-feira) – greve geral, início da greve com ato público na Praça do Relógio, em Taguatinga, às 10h
dia 16/10 (sexta-feira) – ato unificado na Praça do Buriti, às 10h
dias 17/10 e 18/10 (sábado e domingo) – campanhas na mídia
dia 19/10 (segunda-feira) – assembleias regionais e eleição do comando de greve*
dia 20/10 (terça-feira) – assembleia geral na Praça do Buriti, às 9h30.
dia 20/10 (terça-feira) – assembleia geral na Praça do Buriti, às 9h30.
*os horários e locais das assembleias regionais serão divulgados posteriormente
Crédito da foto: Deva Garcia / Sinpro
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