terça-feira, 27 de outubro de 2015

Declaração de princípios da Globo, versão 1984


por José Gilbert Arruda Martins


A Globo é um instrumento perverso. 

Por que perverso? 

Por que, ao mesmo tempo que "acaricia" com suas novelas e programas ditos culturais e de entretenimento, oprime a sociedade, defendendo interesses escusos e discursos de ódio.

As organizações Globo fazem mal à democracia brasileira.

Fazem mal à sociedade brasileira.

Essa é uma parte daquilo que todo mundo (ou quase) já sabe.

Mas por que, continuamos, ao ligar a TV, sintonizá-la na emissora dos Marinho?

Por que, além do comodismo, da preguiça intelectual que nos impede de buscar outras alternativas, as organizações Globo, ao longo desses 50 anos de existência, conseguiu, com a ajuda de dinheiro público, fazer grandes investimentos em tecnologia e diversidade de programação - de qualidade duvidosa - voltada para as classes C e D principalmente.

Não que essas classes sejam burras, mas a TV aberta, continua sendo a única alternativa de "divertimento" para essa parte importante da sociedade.

Nas periferias e comunidades das médias e grandes cidades, é sabido, os equipamentos de esporte, escola e cultura são escassos.

Por isso, talvez, esse tipo de programação, principalmente da TV aberta, ainda enchem os olhos de muitos.

O Brasil, entre muitas outras coisas, precisa baratear a TV fechada.

Regulamentar os meios de comunicação, tornando-os mais acessíveis e democráticos.

Apoiar as mídias alternativas.

Investir na difusão e na qualidade do sinal de internet.

...


no Viomundo



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