Para o secretário-geral da Força Sindical João Carlos Gonçalves, Juruna, somente a presença maciça do Estado pode reverter essa lógica investindo em programas de distribuição de renda e inclusão social
21/10/2014
Por Bruno Pavan,
Da Redação
O secretário-geral da Força Sindical João Carlos Gonçalves, Juruna, explica que o projeto neoliberal “coloca o capital à frente do trabalhador” e somente a presença maciça do Estado pode reverter essa lógica investindo em programas de distribuição de renda e inclusão social. Ele explica ainda como o governo brasileiro, na contramão dos governos europeus, conseguiu superar a crise de 2008.
“Enquanto no chamado ‘mundo desenvolvido’ o desemprego levou milhões de trabalhadores ao desespero, com o Estado cortando gastos, reduzindo direitos e precarizando as relações de trabalho, o governo brasileiro fez o oposto: fortaleceu o mercado interno, ampliando o consumo de todos através de um projeto com estratégias ousadas de enfretamento da crise e com centralidade no emprego e no salário”, avalia.
Segundo ele, para que o Brasil mantenha o crescimento é fundamental manter a recuperação do valor do salário mínimo e investir na oferta de empregos de melhor qualidade, principalmente no setor industrial. “Também é importante reduzir a taxa de juros, valorizando o setor produtivo em detrimento do setor financeiro”, reforça Juruna.
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